Bia Kicis defende indicação dela para a CCJ: “Sigo a linha de Arthur Lira”
Após críticas diante da possibilidade de assumir a comissão, bolsonarista afirma que atuação no colegiado “será pautada pela imparcialidade”
atualizado
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Sofrendo resistência para assumir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, a deputada Bia Kicis (PSL-DF) usou as redes sociais, nesta quinta-feira (4/2), para se defender. A bolsonarista disse que conduziria o colegiado com respeito à Constituição Federal e ao regimento, com isenção.
“Todos sabem das minhas convicções políticas. Se honrada com a confiança dos meus pares, minha atuação à frente da CCJ será pautada pela imparcialidade, diálogo, previsibilidade e respeito à Constituição Federal e ao regimento, com isenção em todos os projetos apresentados. Sigo a linha de Arthur Lira”, escreveu.
Após o anúncio de sua indicação ao colegiado, Kicis sofreu reação de parlamentares e do Supremo Tribunal Federal (STF). Com o retorno negativo, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), teria pedido ao PSL para reavaliar a indicação.
A Casa começou um movimento de candidaturas avulsas à comissão, com o intuito de barrar o nome dela.
Bia Kicis é uma das deputadas mais ligadas ao presidente Jair Bolsonaro. Na avaliação de parlamentares, ela usaria a comissão mais importante da Casa para travar uma batalha ideológica. A deputada também diz sofrer resistência na Suprema Corte, onde a parlamentar é investigada por divulgação de fake news e atos antidemocráticos.