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BH: candidatos de esquerda não entram em consenso e podem se enfrentar

Duda Salabert (PDT) e Rogério Correia (PT) não abrem mão da cabeça de chapa e podem se enfrentar nas eleições municipais deste ano

atualizado

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Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Foto colorida dos deputados federais Rogerio Correia e Duda Salabert - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida dos deputados federais Rogerio Correia e Duda Salabert - Metrópoles - Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Os deputados federais Rogério Correia (PT-MG) e Duda Salabert (PDT-MG) não abrem mão da cabeça de chapa na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, e podem acabar se enfrentando no primeiro turno das eleições, marcado para 6 de outubro. Os partidos políticos têm até 15 de agosto para apresentar as candidaturas oficiais para as eleições municipais deste ano, segundo a legislação eleitoral.

Inicialmente, as deputadas estaduais Bella Gonçalves (PSol) e Ana Paula Siqueira (Rede) anunciaram as pré-candidaturas, mas desistiram do pleito e anunciaram apoio ao candidato do PT.

Além das candidaturas de esquerda, o pleito para a capital mineira deve contar com o atual prefeito, Fuad Noman (PSD), e adversários ligados à direita, como Bruno Engler (PL), o senador Carlos Viana (Podemos) e o apresentador de TV Mauro Tramonte (Republicanos).

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Rogério Correia
Jair Bolsonaro entrega a medalha Medalha 3 I. Imorrível, imbrochável e incomível para Bruno Engler
Senador Carlos Viana
Prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman
Apresentador Mauro Tramonte
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Duda Salabert

Karoline Barreto/CMBH
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Rogério Correia

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
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Jair Bolsonaro entrega a medalha Medalha 3 I. Imorrível, imbrochável e incomível para Bruno Engler

Reprodução/Facebook
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Senador Carlos Viana

Edilson Rodrigues/Agência Senado
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Prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman

Reprodução
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Apresentador Mauro Tramonte

A última pesquisa Quaest, divulgada na terça-feira (16/7), mostra Mauro Tramonte na liderança nas intenções de voto para a prefeitura de Belo Horizonte para primeiro turno. Os demais candidatos seguem tecnicamente empatados em 2º lugar.

Confira:

  • Mauro Tramonte (Republicanos): 25%
  • Bruno Engler (PL): 12%
  • João Leite (PSDB): 11%
  • Duda Salabert (PDT): 9%
  • Fuad Noman (PSD): 9%
  • Carlos Viana (Podemos): 8%
  • Rogério Correia (PT): 7%
  • Gabriel Azevedo (MDB): 2%
  • Ana Paula Siqueira (Rede): 1%
  • Bella Gonçalves (PSol): 1%
  • Luísa Barreto (Novo): 1%
  • Paulo Brant (PSB): 1%

Vale destacar que Duda Salabert e Bella Gonçalves chegaram a anunciar união das campanhas para prefeitura de Belo Horizonte, no entanto, a deputada estadual decidiu apoiar a candidatura de Rogério Correia.

A deputada Duda Salabert destaca que é um marco histórico a candidatura de uma pessoa trans para uma prefeitura do país. “Temos que considerar que nossa candidatura é histórica. Nunca tivemos uma pessoa trans disputando uma prefeitura de uma capital no Brasil e nem na América Latina. E, infelizmente, talvez não teremos novamente no futuro próximo. Ainda mais uma candidatura competitiva, que tem chances reais de se eleger. Manter nossa candidatura é um dever com os movimentos sociais brasileiros.”

Pessoas ligadas à Duda Salabert defendem que ela possui viabilidade política para assumir a prefeitura da capital mineira e que tem demonstrado bom desempenho nas últimas pesquisas eleitorais, pontuando acima de Rogério Correia.

Por outro lado, fontes próximas do candidato petista destacam que ele conta com apoio de partidos e nomes importantes, como da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e de cinco siglas à esquerda para unificar a candidatura, como PT, PV, PCdoB, PSol e Rede. Além disso, destacam que Correia possui uma construção política mais antiga em Belo Horizonte.

“Estamos certos de que com a força da nossa militância, bem como com as nossas propostas reais para os problemas da cidade, estaremos no segundo turno. O histórico de BH é favorável, sobretudo quando colocamos em perspectiva as importantes gestões petistas que por aqui fizeram história. BH é berço do Samu, dos restaurantes populares, do orçamento participativo e de tantas outras políticas públicas que transformam a vida da população”, indicou o candidato petista em nota enviada ao Metrópoles.

As duas candidaturas, por outro lado, enfatizam que há respeito entre os dois pré-candidatos, mas que há dificuldades em definir quem irá encabeçar a chapa da esquerda no pleito municipal.

As conversas continuam, mas estão próximas do fim, visto que as convenções partidárias estão chegando. A do PDT está marcada para 27 de julho, e a do PT para 4 de agosto.

Pela legislação eleitoral, partidos e federações poderão realizar convenções partidárias para discutir coligações e definir candidatos para os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador de 20 de julho até 5 de agosto.

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