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Bebês trocados: polícia abre investigação contra técnica em enfermagem

Renata Vieira, chefe da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente explicou que ainda existem divergências a serem esclarecidas

atualizado

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André Borges/Metrópoles
hospital de Trindade
1 de 1 hospital de Trindade - Foto: André Borges/Metrópoles

Enviado especial a Trindade (GO) – Uma técnica em enfermagem do berçário do Hospital de Urgências de Trindade, município da região metropolitana de Goiânia, é suspeita de ter trocado bebês no dia 9 de julho. A Polícia Civil de Goiás investiga a profissional, que não teve o nome divulgado.

Renata Vieira, chefe da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Trindade, explicou nesta quinta-feira (01/08/2019) que ainda existem divergências a serem esclarecidas. Ela ouvirá novamente Pauliana Maciel, 27 anos, e Aline Alves, 20, mães dos bebês.

Entre os pontos que a investigação ainda tem dúvidas, está o fato de Pauliana e Aline terem sido levadas ao centro cirúrgico de maneira invertida. À polícia, as enfermeiras negaram essa versão.

Segundo a delegada, a polícia já confirmou que os bebês estavam identificados corretamente. “O bebê da Aline estava com a pulseira em nome de Aline e o de Pauliana estava devidamente identificado com o nome dela. O que houve foi que eles foram entregues para as mães erradas”, explicou.

A confusão, de acordo com Renata Vieira, pode ter começado quando Pauliana foi para o centro cirúrgico no lugar de Aline. “A polícia acredita que, como houve a entrada da Pauliana no centro cirúrgico e, posteriormente, ela voltou para o quarto, a técnica já estava esperando com a roupa do bebê de Pauliana, que na verdade era a criança de Aline”, detalha.

O imbróglio das pulseiras já teria sido solucionado, segundo a delegada. “Quando uma das avós viu a identificação no chão, as crianças já estavam com as mães erradas. Elas acreditavam que estavam corrigindo o erro, mas não estavam”, garante.

Em depoimento, a técnica em enfermagem nega qualquer falha. “Ela não acredita na possibilidade de erro. Diz que todo o procedimento do hospital foi seguido”, detalhou a delegada. A técnica afirmou à polícia que os berços são identificados com os nomes das mães e as roupinhas também. “Tudo seria conferido com a enfermeira do centro cirúrgico”, pondera Renata.

DNA
Nesta quinta-feira (01/08/2019), o hospital divulgará o resultado de quatro exames de DNA que indicarão a paternidade das crianças. Foram realizados testes entre os dois bebês e os supostos pais Genésio e Murilo. Os resultados comprovarão se os recém-nascidos estão trocados e se não têm parentesco com as famílias.

Apesar da repercussão do caso envolvendo Genésio Vieira, 43, Pauliana Maciel, 27, Murilo Lobo, 22, e Aline Alves, 20, que tiveram os bebês trocados, a maternidade funcionará normalmente nesta quinta-feira (01/08/2019). A unidade não informou quantos partos estão agendados.

Segundo o porta-voz do Hutrin, Hemiltom Prateado, o hospital investigou preliminarmente e fez uma mudança de protocolo. “As profissionais envolvidas no caso foram afastadas inicialmente, mas foram reintegradas ao trabalho após concluído um procedimento administrativo preliminar”, explica. Uma sindicância foi aberta para investigar o caso.

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