Mãe de bebê estuprada pelo pai lavou roupas para esconder o crime
Pais argumentaram que menina havia caído, no entanto, laudo confirmou que bebê de um 1 anos e 6 meses foi estuprada. Os pais foram presos
atualizado
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Goiânia – A mãe de uma bebê de 1 ano e 6 meses, estuprada pelo próprio pai, tentou esconder o crime. Conforme a apuração da Polícia Civil de Goiás, a mulher lavou as roupas do casal, bem como da menina, possivelmente sujas de sangue, para tentar encobrir a situação. O crime aconteceu em Posse, no nordeste goiano, e o casal foi preso por estupro de vulnerável.
De acordo com o delegado que investiga o caso, Humberto Soares, a mulher tentou encobrir os fatos a “todo custo” e não denunciou o crime ao hospital ou à polícia.
Bebê estuprada e proteção ao pai
De acordo com o investigador, a casa da família estava totalmente bagunçada, com manchas de sangue e corrimentos semelhantes ao sêmen humano. Inicialmente, a mãe alegou que a menina tinha se machucado sozinha, mas depois disse que o marido estuprou a menina enquanto ela estava fora.
“Ao perceber que a gente descobriu tudo e tinha visto que ela havia limpado a roupa do genitor e fazer com que as circunstâncias dos fatos não fossem descobertas pela polícia, ela começou a ficar intransigente e desacatar os policiais”, disse Soares.
A menina precisou ser encaminhada para um hospital na capital goiana, mas recebeu alta e foi encaminhada ao Conselho Tutelar de Posse. O caso foi descoberto após a desconfiança de um vizinho, que ouviu o choro da vítima e pediu ajuda.
Crime brutal
Em publicação nas redes sociais, o delegado Humberto Soares disse que se chocou com a brutalidade do caso. “Um dos casos mais bárbaros ao qual eu tive o desprazer de enfrentar aqui em Posse […] Infelizmente, não há limite para a maldade humana”, escreveu.
No hospital, os pais contaram uma história inconsistente aos fatos, segundo o delegado. De acordo com a Polícia Civil (PC), a menina estava com ferimentos nas partes íntimas e os profissionais da unidade de saúde chamaram as autoridades policiais, por conta da suspeita de violência sexual.