Bebê de 2 meses encontrado com pais em bar pesa menos de 2 kg
Segundo o Conselho Tutelar, o bebê pesa, atualmente, menos do que quando nasceu; irmão, de 7 anos, foi encontrado com grave desnutrição
atualizado
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Goiânia – O recém-nascido de apenas 2 meses encontrado com os pais em uma distribuidora de bebidas, em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital, pesa menos de 2 kg, segundo informações do Conselho Tutelar. O irmão do bebê, de 7 anos, que também foi resgatado, tem deficiência e grave quadro de desnutrição.
Os pais das crianças foram abordados pela Polícia Militar de Goiás e chegaram a ser detidos. No entanto, de acordo com a conselheira tutelar Célia Fernandes, o casal passou por audiência de custódia na última segunda-feira (13/11) e acabou solto.
Bebê com baixo peso
Segundo Célia, o bebê já nasceu com baixo peso e, atualmente, tem menos do que quando nasceu. “A bebê nasceu com 1,4 kg. Eu peguei a criança com uma mão só. Estou indignada”, disse a conselheira ao portal G1.
Ainda de acordo com a profissional, o local onde a família vive estava “muito sujo e bagunçado. Inclusive o quarto em que a criança ficava, é um colchão muito velho e estragado. Tinha fezes e um odor muito forte de urina”.
Segundo uma tabela da Organização Mundial da Saúde (OMS) que é seguida por pediatras, o peso ideal do bebê encontrado seria de 6,6 kg, o que aponta possível desnutrição e desidratação da criança, que está fora dos parâmetros.
Relembre o caso
A situação foi descoberta no último domingo (12/11) após denúncias de abandono de incapaz. De acordo com a PM, o casal, que estava na companhia do bebê, foi abordado em uma distribuidora de bebidas, ocasião em que eles informaram que tinham outro filho.
Segundo a corporação, os pais disseram que o garoto tem deficiência e estava em casa. Quando os policiais chegaram ao local, a criança foi encontrada abandonada em um quarto escuro e em estado avançado de desnutrição.
Veja o vídeo:
O Conselho Tutelar foi acionado para atender a ocorrência, e os irmãos foram encaminhados a um abrigo. Conforme a conselheira Célia Fernandes, o menino de 7 anos não fala nem anda.