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“Batalha doída”, diz mãe de Kathlen, grávida morta por tiro há um mês

A designer de 24 anos, foi morta durante ação da PM na comunidade do Lins de Vasconcelos, zona norte do Rio, mãe: “escrevo para não morrer”.

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Kathlen Romeu
1 de 1 Kathlen Romeu - Foto: Rogério Jorge/Instagram/Reprodução

Rio de Janeiro – “Batalha está sendo doída demais”, desabafa Jacklline Oliveira, mãe da designer Kathlen Romeu, de 24 anos, grávida de 14 semanas, morta com tiro de fuzil no tórax, em uma ação da Polícia Militar na comunidade Lins de Vasconcelos, há um mês.

“Minha filha, minha única filha, hoje faz 30 dias que vocês nos deixaram e tudo mudou pra pior! Tão agressivo o que fizeram conosco!”, escreveu em uma rede social. Jacklline alega que ainda está confusa e perdida com a violência contra a filha. ” Tudo nebuloso e confuso!”, declarou no texto.

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Jacklline Oliveira, mãe de Kathlen, fez um desabafo nas redes sociais
A família luta por justiça
Pais de kathlen, durante o enterro da jovem
Kathlen Romeu
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Manifestantes pedem justiça para Kathlen e Gibinha, mortos em ações que envolveram a polícia

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Jacklline Oliveira, mãe de Kathlen, fez um desabafo nas redes sociais

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A família luta por justiça

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Pais de kathlen, durante o enterro da jovem

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Kathlen Romeu

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A mãe de Kathlen lembra ainda da dor de Marcelo Ramos, marido da filha. “Olha, aqui ficou tudo muito bagunçado sem vocês! O Marcelinho, que você chamava de insensível, chora bastante a falta de vocês e mostra o tanto que te ama! Seus amigos, da vida, da Comunidade Black, as Farmetes…estão chocados! Sua família, destruída!”, revelou. E mais: “Escrevo para não morrer”.

Investigação

O caso  é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital. Doze policiais são investigados e 21 armas, sendo 12 fuzis, para saber se o tiro partiu de uma delas. Dois PMs confessaram ter dado sete disparos. A reprodução simulada do caso foi marcada para a próxima quarta-feira (14/7).

Há suspeita de fraude processual por parte dos policiais militares envolvidos no caso, que teriam alterado a cena do crime. O Ministério Público que atua Justo à Auditoria da Justiça Militar investiga o caso. A avó de Kathlen, Sayonara Fátima, que estava na hora do tiro, alega que não houve confronto com criminosos.

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