Barroso tira de pauta julgamento sobre manutenção de Ednaldo na CBF
O referendo de decisão liminar que garantiu a permanência de Ednaldo Rodrigues no comando da CBF estava marcado para 25 de junho
atualizado
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Com o julgamento da descriminalização do porte de maconha para uso individual marcado para o dia 25 de junho, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), tirou da pauta o referendo de decisão liminar que garantiu a permanência de Ednaldo Rodrigues no comando da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Decisão do ministro Gilmar Mendes suspendeu entendimento do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) que havia destituído Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF e designado um interventor para gerir a entidade. Com a liminar, Rodrigues e os demais dirigentes eleitos pela Assembleia Geral Eleitoral da CBF em março de 2022 voltaram aos cargos.
A liminar seria submetia ao plenário na próxima terça-feira (25/6), mas logo depois da sessão desta quinta-feira (20/6), que definiu pela continuação da análise sobre o porte de maconha para uso individual na próxima terça, Barroso tirou o item da CBF de pauta.
Gilmar Mendes restabeleceu o comando da entidade na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7580, ajuizada pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB).
Pedido do MPRJ
Nesta quarta-feira (19/6), segundo publicou o colunista do Metrópoles Guilherme Amado, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) pediu ao ministro Gilmar Mendes permissão para participar do julgamento.
Foi com o MPRJ que a CBF firmou, em 2022, o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que estabeleceu as regras eleitorais por meio das quais Ednaldo foi eleito ao comando da confederação, naquele ano.
Em dezembro de 2023, no entanto, a 21ª Vara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro derrubou o TAC e afastou o cartola da presidência da CBF.
Por decisão liminar de Gilmar, Ednaldo Rodrigues retomou o poder na entidade em janeiro deste ano. Agora, nova data para o referendo deve ser marcada pelo presidente da Corte.