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Barragem em MS rompe e se junta a outras tragédias ambientais. Lembre

O rompimento da barragem em MS ocorreu nessa terça-feira (20/8) e deixou diversas casas inundadas. Não há registro de vítimas

atualizado

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Reprodução/ TopMídia News
Imagem colorida do rompimento da barragem do Nasa Parque - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida do rompimento da barragem do Nasa Parque - Metrópoles - Foto: Reprodução/ TopMídia News

A barragem da represa do condomínio de luxo Nasa Park, localizada entre Campo Grande e Jaraguari, em Mato Grosso do Sul, rompeu, nessa terça-feira (20/8), provocando inundações em residências e bloqueando a BR-163 na altura do km 500.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o incidente ocorreu por volta das 9h30, e até o momento, não há informações sobre vítimas.

Infelizmente, este não é um caso isolado no país e se soma a inúmeros outros. O Brasil tem um histórico de rompimentos de barragens que causaram perdas humanas, destruição de comunidades e impactos ambientais devastadores.

Grande parte dos rompimentos ocorreram em Minas Gerais, estado com o maior número de barragens no país. Abaixo, relembre os principais episódios.

Brumadinho (2019)

O rompimento da barragem de rejeitos da Mina Córrego do Feijão, operada pela Vale, em Brumadinho, Minas Gerais, é uma das maiores tragédias ambientais do Brasil. Em 25 de janeiro de 2019, a barragem rompeu, liberando cerca de 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro.

A lama tóxica destruiu a comunidade ao redor e deixou um saldo trágico de 270 mortos, incluindo funcionários da mineradora e moradores da região. Além das vítimas fatais, o desastre causou danos irreparáveis ao meio ambiente e à economia local.

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Rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, deixou ao menos 270 mortos
Rompimento da mina do Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho, em janeiro de 2019
Bombeiros fazem busca na área da Pousada Nova Estância, soterrada pela avalanche de lama
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Barragem de Brumadinho se rompeu no dia 25 de janeiro de 2019

Bárbara Ferreira/Especial para o Metrópoles
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Rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, deixou ao menos 270 mortos

Divulgação/ CBMMG
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Rompimento da mina do Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho, em janeiro de 2019

Bárbara Ferreira/Especial para o Metrópoles
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Bombeiros fazem busca na área da Pousada Nova Estância, soterrada pela avalanche de lama

Igo Estrela/Metrópoles

Mariana (2015)

A tragédia de Mariana, também em Minas Gerais, ocorreu em 5 de novembro de 2015, quando a barragem de Fundão, da mineradora Samarco, rompeu e liberou aproximadamente 39 milhões de metros cúbicos de rejeitos.

A avalanche de lama destruiu o distrito de Bento Rodrigues, causando 19 mortes e deixando centenas de pessoas desabrigadas. O desastre é considerado o maior da história do Brasil em termos de impacto ambiental, afetando rios, ecossistemas e comunidades em toda a bacia do Rio Doce, até chegar ao oceano Atlântico.

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Vista aérea da mina de Fábrica Nova, da Vale
As vítimas ainda lutam por justiça.
Milhares de pescadores perderam sua fonte de renda.
19 pessoas morreram arrastadas pela lama da barragem de Fundão.
Centenas de famílias ficaram desabrigadas.
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O rompimento da barragem afetou 41 cidades e 3 reservas indígenas.

Gustavo Basso/NurPhoto via Getty Images
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Vista aérea da mina de Fábrica Nova, da Vale

Google Maps/Reprodução de satélite
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As vítimas ainda lutam por justiça.

Gustavo Basso/NurPhoto via Getty Images
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Milhares de pescadores perderam sua fonte de renda.

Gustavo Basso/NurPhoto via Getty Images
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19 pessoas morreram arrastadas pela lama da barragem de Fundão.

Gustavo Basso/NurPhoto via Getty Images
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Centenas de famílias ficaram desabrigadas.

Gustavo Basso/NurPhoto via Getty Images
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Ao menos 400 espécies da fauna e flora foram impactadas pelo desastre.

Gustavo Basso/NurPhoto via Getty Images

Barcarena (2018)

Em fevereiro de 2018, uma barragem de rejeitos de bauxita da refinaria norueguesa Hydro Alunorte, no município de Barcarena, Pará, rompeu após intensas chuvas na região. O incidente resultou na contaminação de rios e igarapés com resíduos tóxicos, afetando a comunidade local.

Embora não tenham sido registradas mortes diretamente associadas ao rompimento, impactos ambientais e à saúde da população foram relatados, como doenças e contaminação das águas.

Imagem colorida de rejeitos da barragem de Barbacena - Metrópoles

Barragem de Quati (2019)

Em julho de 2019, a barragem de Quati, localizada no município de Pedro Alexandre, na Bahia, rompeu após um período de chuvas intensas. A água invadiu a cidade vizinha de Coronel João Sá, destruindo casas, pontes e estradas.

Felizmente, não houve registro de vítimas fatais, mas os danos materiais foram muitos e centenas de pessoas precisaram ser evacuadas.

Imagem colorida de vista aerea da cidade Coronel João de Sá após rompimento de barragem - Metrópoles
Cidade Coronel João de Sá após barragem de Quati transbordar na cidade vizinha de Pedro Alexandre (BA)

Itabirito (2014)

Em 10 de setembro de 2014, a barragem de rejeitos da Mina de Herculano, em Itabirito, Minas Gerais, se rompeu, liberando aproximadamente 2,8 milhões de metros cúbicos de lama.

Três trabalhadores morreram soterrados e a lama atingiu áreas agrícolas e cursos d’água, causando danos ambientais e prejuízos econômicos.

Imagem colorida de àrea devastada pelo rompimento de barragem em Itabirito - Metrópoles
Trabalhadores e veículos foram soterrados após rompimento de barragem em Itabirito, no dia 10 de setembro de 2014

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