Banhos no Salto de Corumbá (GO) seguem proibidos por causa de chuvas
Volume da água do rio Corumbá aumentou de forma impressionante no domingo e abaixou nos dias seguintes, mas ainda continua alto
atualizado
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Goiânia – A entrada de turistas no Rio Corumbá e nas proximidades do Salto de Corumbá, em Goiás, continua proibida, por causa do grande aumento do volume de água, devido a fortes chuvas que caíram na região. A entrada no parque e pousadas está permitida, mas a cachoeira deve ser vista de longe.
No último domingo, a cachoeira chegou a aumentar 10 vezes seu volume, gerando uma imagem impressionante para quem passava pela rodovia BR-414, de onde é possível avistar o salto. O local fica a 140 km de Goiânia e a 130 km de Brasília.
Veja imagens do local:
Após a diminuição das chuvas, houve também uma queda do volume da água, que ainda é considerado alto, mas dentro da normalidade da época de chuvas, segundo a secretária de Meio Ambiente de Corumbá, Elizete Maria de Oliveira.
“A gente não recomenda o banho porque a água está ainda muito suja e chovendo bastante na cabeceira. Nós temos barragens para cima do rio. Então, se chover muito na cabeceira é perigoso, porque pode ocorrer rompimento de barragem e o que chama ‘tromba d’água’. Não é comum na nossa região, mas é suscetível”, explicou Elizete ao Metrópoles.
Cheia monitorada
O aumento do nível do rio quase atingiu casas nos últimos dias em Corumbá, mas a água recuou antes de ocorrer inundações, segundo a secretária. A prefeitura e o Corpo de Bombeiros monitorou o avanço do rio e não houve necessidade de retirar moradores de suas residências.
Nesta quinta-feira (13/1) a cidade está sem chuvas e com o tempo nublado. A previsão para os próximos dias, até domingo, é de sol, segundo o Corpo de Bombeiros da região.
Representantes do Salto Corumbá informaram que estão recebendo turistas para realizar trilhas e se hospedar na pousada com piscina, próxima ao rio. A única proibição é a de entrar na água.
Piri
Na vizinha Pirenópolis, o Rio das Almas subiu rapidamente na última terça-feira (11/1) e, em questão de horas, alagou a parte mais baixa da cidade histórica. A água extravasou o leito e chegou até a badalada Rua do Lazer, muito procurada por turistas por conta dos bares e restaurantes.
Na quarta (12/1), o Metrópoles esteve na cidade e acompanhou o trabalho dos comerciantes, que limpavam a área alagada no dia anterior e calculavam os prejuízos.