Bandidos fizeram fogueira na cadeia como sinal para helicóptero sequestrado
Os quatro presos que seriam resgatados passaram do horário de voltar para a cela. Secretaria apura se houve conivência de servidores
atualizado
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Rio de Janeiro – Para serem resgatados por um helicóptero sequestrado no domingo (19/9), quatro criminosos fizeram uma fogueira no Instituto Penal Vicente Piragibe, no Complexo de Gericinó, em Bangu. A fumaça seria uma espécie de sinalização para a aeronave.
A Corregedoria da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) apura se houve conivência dos servidores da unidade, porque além do fogo perto da cantina, os criminosos não cumpriram o horário de recolhimento para a cela que seria às 17h. O grupo permaneceu no pátio até as 17h20.
O plano de fuga deu errado porque o helicóptero de passeio era pilotado pelo policial civil Adonis Lopes. Ele entrou em luta corporal com Marco Antônio da Silva, o Pará, e Khawan Eduardo Costa Silva (foto em destaque), armados com pistolas e fuzil, que estão foragidos.
A Seap transferiu do Vicente Piragibe para Bangu 1, presídio de segurança máxima, no Complexo de Gericinó, Márcio Gomes Medeiros Roque, o Marcinho do Turano, Carlos Vinícius Lírio da Silva, o “Cabeça do Sabão” e José Benemário de Araújo, o Benemário, e Márcio Aurélio Martinez Martelo, o Bolado.
O sequestro
Para sequestrar a aeronave, os criminosos contrataram um voo para Angra dos Reis, na Região da Costa Verde, com previsão de retorno ao Rio na segunda-feira (20/9), com pagamento de R$ 14, 5 em espécie.
No caminho para Angra dos Reis, eles determinaram a mudança de rota para o Complexo Peniteniciário de Gericinó, em Bangu. Adonis teve que fazer uma manobra sobre o Batalhão da Polícia Militar próximo aos presídio para impedir o plano de Pará e Khawan.