Banco Central acha 36 mil nas contas de Nuzman
O presidente do Comitê Olímpico do Brasil foi preso na última quinta-feira (6/10) na operação Unfair Play
atualizado
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O Banco Central achou R$ 36.447,14 em três contas do presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman – preso preventivamente pela Operação Unfair Play, desdobramento da Lava Jato que investiga a compra de votos para eleger o Rio de Janeiro como cidade olímpica. O valor foi bloqueado por determinação do juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal, na segunda fase da operação. O magistrado havia ordenado, pela segunda vez, o confisco de um total de R$ 1 bilhão.
A Procuradoria da República, no Rio, suspeita que a fortuna de Nuzman no cofre suíço pode ir além do ouro. A possibilidade de Nuzman manter um tesouro mais alentado ainda no exterior foi levantada pela força-tarefa da Procuradoria da República no pedido a Bretas para converter em regime preventivo (sem prazo para terminar) a prisão temporária imposta ao presidente do COB.Nuzman e seu braço direito Leonardo Gryner estão presos desde 5 de outubro, por ordem de Bretas. Na segunda-feira, o juiz converteu a custódia temporária de Nuzman em preventiva e prorrogou a prisão de Gryner.
Procuradoria da Suiça confirma apreensão de barras de ouro
A Procuradoria Federal Pública da Suíça confirmou a apreensão das barras de ouro do presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Carlos Arthur Nuzman, que foi preso na quinta-feira (5/10) na operação Unfair play, no Rio e renunciou o cargo nesta terça-feira (11).
Não se sabe quantas barras foram encontradas nem onde elas foram apreendidas.
Segundo o Ministério Público Federal do Rio, Nuzman escondeu 16 barras de ouro, de um quilo cada, na Suíça e só declarou a posse à Receita Federal, depois que a casa dele foi vasculhada na primeira fase da operação. (Com informações da Agência Estado).