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Bala que matou enfermeira partiu dos traficantes, diz polícia do RJ

Além de matar a jovem, confronto entre policiais civis e bandidos também interrompeu a circulação de trens na cidade

atualizado

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Arquivo pessoal
Luanna da Silva Pereira, enfermeira morta por bala perdida no Rio
1 de 1 Luanna da Silva Pereira, enfermeira morta por bala perdida no Rio - Foto: Arquivo pessoal

Rio de Janeiro – Uma enfermeira morreu na manhã desta quinta-feira (4/3) durante um confronto entre policiais civis e traficantes na favela de Vigário Geral, na zona norte do Rio. Luanna da Silva Pereira, de 28 anos, dormia com a filha e o companheiro em casa, na comunidade vizinha, Parada de Lucas, quando o tiroteio começou.

O local recebia uma operação da Polícia Civil contra traficantes de drogas da região.

Preocupada com a intensidade dos tiros, Luanna agradeceu a Deus pela família estar viva durante uma pausa no confronto e chegou a alertar vizinhos para que se protegessem das balas perdidas, como contou o promotor de vendas desempregado Marcelo dos Santos de Oliveira, de 28 anos, namorado de Luanna, ao jornal Extra.

“Estávamos em casa dormindo com a minha enteada. Escutamos muitos tiros e um barulho estrondoso. Despertamos e deitamos no chão. Ela e a filha ficaram muito nervosas e eu pedia para que elas tivessem calma. Em determinado momento, o tiro parou e ela foi abrir a porta para olhar”, lembra Marcelo.

Segundo ele, Luanna ainda olhou para cima e disse: “Muito obrigado, Deus, pelo livramento”. “Nesse momento, o tiroteio voltou e deitamos no chão”, conta o namorado.

Marcelo diz que Luanna ainda comemorava o recém conquistado registro no Conselho Regional de Enfermagem (Coren). E diz não conseguir entender como tudo aconteceu tão rápido.

“A gente vê na TV e pensa: e se fosse com a gente? E quando acontece a gente não tem chão. Ela estava com roupa de dormir. Será que eles não viram?”.

Segundo a Polícia Civil do Rio, Luanna foi morta por um disparo feito por traficantes durante uma operação da 38ª DP (Brás de Pina), com apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) periciou o local. Um inquérito foi aberto para apurar de onde partiu o tiro que matou Luanna.

Entenda o caso

O confronto na manhã desta quinta-feira (4/3) começou quando agentes da 38ª DP (Brás de Pina) e a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) faziam uma operação na comunidade para tentar prender criminosos que estariam atuando no trilho do trem da SuperVia, em Parada de Lucas.

Um trem da SuperVia, que vinha da Baixada Fluminense e estava na altura da estação de Vigário Geral, por volta de 8h, ficou no meio do fogo cruzado. Com medo dos tiros, muitos passageiros se jogaram no chão e outros abandonaram a composição.

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