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Baixa umidade e onda de calor colocam 18 estados e DF em alerta

Segundo os meteorologistas, uma massa de ar seco, fenômeno que impede a formação de nuvens de chuva, provocou fenômenos climáticos

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Pessoa anda com casaco no rosto para se proteger do sol
1 de 1 Pessoa anda com casaco no rosto para se proteger do sol - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

As temperaturas subiram e a umidade relativa do ar caiu. A combinação árida colocou 18 estados e o Distrito Federal em alerta para os riscos provocados pelo clima seco.

Alerta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostra sete estados e o DF com “risco potencial” para a baixa umidade do ar. Trata-se da segunda medida mais alta na escala meteorológica. Outras 10 unidades da Federação estão com “risco moderado”.

Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Rio Grande Norte, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí e Tocantins estão em alerta.

Entre os problemas que a baixa umidade do ar pode trazer, segundo o Inmet,  estão as complicações alérgicas e respiratórias, sangramento no nariz, ressecamento de pele, irritação dos olhos, entre outros.

Segundo os meteorologistas, uma massa de ar seco, fenômeno que impede a formação de nuvens de chuva, provocou a onda de calor.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a umidade ideal para a saúde dos seres humanos está entre 50% e 60%. Nos últimos dias, o índice tem chegado a ficar abaixo de 20% em diversas partes do país.

Veja instruções do Inmet para evitar problemas com a secura:

  • Beba bastante líquido.
  • Atividades físicas não são recomendadas.
  • Evite exposição ao sol nas horas mais quentes do dia.
  • Use hidratante para pele e umidifique o ambiente.
  • Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Além disso, durante este período, há aumento do perigo de incêndios em matas e florestas, crise hídrica em virtude da diminuição dos reservatórios e rios e pode acontecer também falta de energia elétrica, pois, no Brasil, grande parte da eletricidade é produzida por usinas hidrelétricas.

Segundo a agência especializada Climatempo, as temperaturas máximas continuaram acima da média e o ar seco com índices muito críticos até o fim de semana. Contudo, o clima deve mudar nos próximos dias.

Frente fria

Um sistema de baixa pressão, ou seja, onde a pressão atmosférica ao nível do mar está abaixo do continente, vai formar uma frente fria nessa semana.

O fenômeno levará chuva para o Rio Grande do Sul e deve chegar a São Paulo e Mato Grosso do Sul a partir desta quinta-feira (26/8)

A sexta-feira (27/8) deve ser marcada por tempo instável em São Paulo, Mato Grosso do Sul e áreas do Rio de Janeiro.

A agência alerta, no entanto, que a frente fria não será generalizada como a do fim de julho. Há expectativa de mudanças mais expressivas no Sudeste sobre São Paulo e Rio de Janeiro.

Já no Centro-Oeste, deve ficar principalmente entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

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