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Bailarino brasileiro se demite do Bolshoi em solidariedade à Ucrânia

A invasão russa da Ucrânia entra no 13º dia nesta terça-feira (8/3), quando as tropas de Vladimir Putin anunciaram um cessar-fogo temporário

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O bailarino brasileiro David Motta Soares se demitiu do Bolshoi
1 de 1 O bailarino brasileiro David Motta Soares se demitiu do Bolshoi - Foto: Reprodução/Redes Sociais

O bailarino brasileiro David Motta Soares, um dos principais solistas do ballet russo de Bolshoi, anunciou a sua demissão no Instagram nessa segunda-feira (7/3) em um ato de solidariedade aos combatentes ucranianos.

“Estou profundamente triste em anunciar que deixei o Teatro Bolshoi, os meus professores, amigos, família, lugar a que chamei de lar durante muitos anos. Não posso agir como se nada estivesse a acontecer, simplesmente não consigo acreditar que tudo isto está a acontecer de novo. Já passamos por isto, devíamos ter aprendido com o passado”, escreveu o rapaz de 24 anos.

 

Ele disse que o coração está com os muitos amigos da Ucrânia e que não consegue imaginar o que eles devem estar passando nessa situação.

Soares nasceu em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, e foi admitido na academia de dança do teatro de Moscou com apenas 12 anos. Com 17, ele se formou e ganhou o prêmio do All-Russian Young Dancers Competition, adquirindo no mesmo ano o posto de solista líder (um abaixo do dançarino principal).

O diretor musical e maestro principal do Teatro Bolshoi, Tugan Sokhiev, também renunciou ao cargo, no último domingo (6/3), justificando que se sentiu pressionado a firmar um posicionamento sobre o conflito na Ucrânia.

A invasão entra no 13º dia nesta terça-feira (8/3), quando as tropas russas anunciaram um cessar-fogo temporário para possibilitar a saída de civis de áreas conflagradas, com falta de recursos básicos. O governo ucraniano confirmou o início da evacuação de Samy, que sofreu bombardeios com dezenas de casualidades civis na noite de segunda-feira (7/3).

Entenda o que são e como funcionam os corredores humanitários:

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Os corredores são zonas desmilitarizadas, ou seja, não são ocupadas por forças militares e funcionam como uma forma de acesso legal dos civis a áreas fora da guerra
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera os corredores humanitários uma das formas possíveis de uma pausa temporária em um conflito armado
Os corredores são necessários quando as cidades estão sitiadas e a população está sem suprimentos básicos de alimentos, eletricidade e água. Para funcionar, todas as partes envolvidas no conflito concordam com a pausa temporária
Na maioria dos casos, os corredores humanitários são negociados pela ONU. Às vezes, eles também são criados por grupos locais
Eles podem ser usados também ​​para contrabandear armas e combustível para cidades sitiadas. Por outro lado, observadores da ONU, ONGs e jornalistas os utilizam para obter acesso a áreas contestadas
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Diante do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, o termo "corredores humanitários" tem sido utilizado no noticiário internacional para se referir à retirada de civis da área de conflito e para o fornecimento de suprimentos para as regiões ucranianas dominadas por tropas russas

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Os corredores são zonas desmilitarizadas, ou seja, não são ocupadas por forças militares e funcionam como uma forma de acesso legal dos civis a áreas fora da guerra

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A Organização das Nações Unidas (ONU) considera os corredores humanitários uma das formas possíveis de uma pausa temporária em um conflito armado

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Os corredores são necessários quando as cidades estão sitiadas e a população está sem suprimentos básicos de alimentos, eletricidade e água. Para funcionar, todas as partes envolvidas no conflito concordam com a pausa temporária

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Na maioria dos casos, os corredores humanitários são negociados pela ONU. Às vezes, eles também são criados por grupos locais

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Eles podem ser usados também ​​para contrabandear armas e combustível para cidades sitiadas. Por outro lado, observadores da ONU, ONGs e jornalistas os utilizam para obter acesso a áreas contestadas

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O acesso aos corredores humanitários é determinado pelas partes em conflito. Geralmente, é limitado a atores neutros, à ONU ou a organizações de ajuda como a Cruz Vermelha

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Eles também determinam o tempo, a área e quais meios de transporte – caminhões, ônibus ou aviões – podem usar o corredor

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Corredores humanitários foram criados desde meados do século 20. Durante o chamado "Kindertransport", de 1938 a 1939, crianças judias foram evacuadas para o Reino Unido de áreas sob controle nazista

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Corredores humanitários também foram criados durante o cerco a Sarajevo, na Bósnia, entre 1992 e 1995, e para a evacuação da cidade de Ghouta, na Síria, em 2018

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Em casos raros, as zonas são organizadas apenas por uma das partes em conflito. Isso aconteceu com o transporte aéreo americano após o bloqueio de Berlim pela União Soviética, de 1948 a 1949

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