Backer: sobe para 21 o número de casos notificados de intoxicação
Secretaria Estadual de Saúde confirmou aumento em boletim. Até então, eram 19 casos sob suspeita
atualizado
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A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais divulgou, nesta segunda-feira (20/01/2020), boletim em que confirma que o número de casos notificados de intoxicação por dietilenoglicol subiu para 21. A substância foi encontrada em tanques de fabricação e na água utilizada para a fabricação da cerveja Belorizontona, da cervejaria Backer.
O número de óbitos permanece o mesmo: foram quatro, sendo que, em um deles, a presença da substância tóxica já foi confirmada por exames de sangue. No total, exames em quatro pacientes apontaram o dietilenoglicol e os outros 17 seguem sob investigação.
Eles lembram, na nota, que “em decorrência das últimas evidências obtidas a recomendação vigente é de que, por precaução, nenhuma cerveja produzida pela Cervejaria Backer, independente de marca e lote, seja consumida”.
Riscos
Quem tiver produtos da marca em casa, acrescentam, não deve descartá-los no lixo comum, em pias ou vasos sanitários, por risco de contaminação e de que outras pessoas venham a ingerir a cerveja.
A orientação é para que eles sejam entreguem nos pontos de recepção, na vigilância sanitária municipal, nos núcleos estaduais de vigilâncias sanitárias e nos Procons.
No último sábado (18/01/2020), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciou ter identificado mais 11 lotes da cerveja contaminados. No total, dez rótulos da marca já tiveram substâncias tóxicas identificadas: Belorizontina, Capixaba, Capitão Senra, Pele Vermelha, Fargo 46, Backer Pilsen, Brown, Backer D2, Corleone e Backer Trigo.