Avião Ferrari que foi de milionário goiano vai a leilão por R$ 13 mi
Aeronave foi comprada em 2012 pelo advogado Djalma Rezende, muito conhecido em GO, mas foi apreendida porque dona anterior sonegou impostos
atualizado
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Goiânia – A luxuosa aeronave modelo Piaggio P180 Avanti II, que pertenceu ao famoso advogado goiano Djalma Rezende, vai a leilão no próximo dia 18 de novembro, com lance mínimo de R$ 13 milhões. O avião luxuoso tem design único, inspirado na Scuderia Ferrari.
O advogado adquiriu o veículo em 2012, por um valor total avaliado em R$ 13 milhões. À época da compra, a aeronave foi recebida por mais de 200 convidados, em grande festa, com direito a recepção regada a bebida e animada por banda musical.
O avião acabou apreendido pela Receita Federal, anos depois. Motivo: a empresa que o vendeu, a Algar Aviation, teria sonegado impostos, sem conhecimento do comprador. O milionário teria gastado cerca de R$ 7 milhões no acordo, antes que o problema fosse identificado.
Veja imagens da aeronave:
Fama
Djalma Rezende ficou conhecido nacionalmente depois de fazer um casamento ostentação em 2016. A festa de união com Priscila de Carvalho teve mais de 70 mil flores, show de Thiago Abravanel e Anitta. Teve ainda a presença de convidados famosos, como Rodrigo Faro, Sabrina Sato e o cantor sertanejo Leonardo. O custo estimado da festança foi R$ 8 milhões.
O avião Ferrari que Djalma “comprou” tem capacidade para sete passageiros e é operado por dois pilotos. A aeronave possui revestimento interno de madeira e poltronas de couro bege. Externamente, o veículo tem detalhes pintados de vermelho, com o conhecido símbolo do cavalo da Ferrari decorando a fuselagem.
Quem tiver interesse em adquirir o avião poderá fazer propostas entre os dias 8 e 17 de novembro. A sessão para lances está marcada para a manhã do dia 18 de novembro.
Prejuízo
Djalma Rezende declarou ao Metrópoles que ainda não teve o ressarcimento com o prejuízo causado pela compra da aeronave. Ele disse que pretende entrar com uma ação contra a empresa. O advogado ressalta que seu acordo com a companhia era de compra e venda.
Procurada pela reportagem, a Algar Aviation informou apenas que o contrato com o advogado era única e exclusivamente de subarrendamento do avião. Ou seja, não se tratava de uma relação de compra e venda.
A Algar também afirmou que apresentou seus fundamentos sobre os questionamentos levantados pela Receita Federal e aguarda decisão judicial final sobre o caso. O processo tramita no Tribunal Regional Federal da 1ª Região.