Avião em que morreu Teori Zavascki começa a ser retirado da água
O resgate é responsabilidade do Grupo Emiliano, proprietário da aeronave. Um barco com guindaste viajou do Rio até o local do acidente
atualizado
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O avião que caiu no mar próximo a Paraty (RJ) na última quinta-feira (19/1), no qual viajavam o ministro Teori Zavascki e outras quatro pessoas, começou a ser retirado da água no início da noite deste domingo (22/1), por volta das 20h.
Os destroços, que se encontravam próximo à Ilha Rasa, a 2km de Paraty, estavam sendo vigiados pela Marinha — que chegou a analisar a possibilidade de fazer o resgate no sábado (21/1), mas decidiu que isso caberia aos proprietários do avião, no caso, o Grupo Emiliano.
Uma empresa particular, AGS Logística, especializada nesse tipo de serviço, foi contratada pelo grupo. No entanto, o local em que o avião caiu tem profundidade de apenas 3m, e não havia nenhum navio de porte suficiente para içar o avião.
Por causa disso, uma barca com guindaste teve que ir de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, viajando em baixíssima velocidade, local do acidente. Assim, saiu no início da noite de sábado (21/1) e só chegou 20 horas depois, por volta das 18h deste domingo.
O avião — um bimotor modelo King Air C90GT, fabricado pela Hawker Beechcraft — tem pouco menos de 11m de comprimento e distância entre as asas de 16m.
Ainda não há uma previsão de quando o avião será retirado totalmente do mar. Os destroços serão levados para Angra dos Reis, a cerca de 50km do local. Um navio da Marinha irá escoltar a balsa durante essa viagem. Técnicos do Cenipa também irão acompanhar o trajeto, na própria balsa.
De Andra, os destroços da aeronave serão enviados de carreta para a Base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador, zona norte do Rio. Lá funciona a sede do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III, órgão regional subordinado ao Cenipa), onde será feita a perícia.
Com informações da Agência Estado