metropoles.com

Auxílio Reconstrução: saiba o que fazer se dados não foram enviados

Algumas pessoas receberam a mensagem de “CPF não cadastrado”. Cabe às prefeituras enviar os dados das famílias

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
abrigo_02
1 de 1 abrigo_02 - Foto: null

Desde segunda-feira (27/5), famílias afetadas pela tragédia no Rio Grande do Sul (RS) podem confirmar as informações enviadas pelas prefeituras para receberem o Auxílio Reconstrução. No entanto, alguns cidadãos que acessam o sistema disponibilizado pelo governo federal se deparam com uma mensagem de “CPF não cadastrado”.

O informe significa que a prefeitura responsável ainda não enviou as informações sobre as famílias desalojadas ou desabrigadas que teriam acesso ao benefício. Cabe aos municípios o envio de dados, como membros do núcleo familiar e endereço completo. Esse procedimento pode ser realizado desde a última quarta-feira (22/5).

Não há um prazo definido para os municípios mandarem os dados. Se o CPF ainda não constar no sistema, a orientação do governo é que o cidadão procure a prefeitura para solicitar a inclusão. Além disso, as informações têm sido enviadas em lotes. Caso a prefeitura já tenha encaminhado um lote de dados e, mesmo assim, o nome do beneficiário ainda não conste no sistema, é possível que seja enviado em lotes posteriores.

Segundo o ministro Paulo Pimenta, do Apoio à Reconstrução do estado gaúcho, o primeiro lote de pagamentos “já foi transmitido para a Caixa Econômica federal para receber os R$ 5,1 mil”.

A previsão é beneficiar 34 mil famílias nesta primeira remessa. “Queremos ter duas listas por semana, na medida em que as listas forem chegando e tão logo as pessoas validem as informações, em um prazo de, no máximo 48 horas, esse dinheiro vai estar na conta”, afirmou.

O ministro ainda reforçou a mensagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que haverá um “anúncio importante em Brasília de novas medidas” nesta quarta-feira (29/5).

Sobre o auxílio

O auxílio, de R$ 5,1 mil e disponibilizado via Pix, é voltado para famílias desabrigadas ou desalojadas em cidades que tiveram o estado de calamidade ou de emergência reconhecido. São 369 cidades gaúchas habilitadas para receberem o benefício.

Conforme o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), ao menos 44 mil famílias já estão aptas a receber o auxílio.

O governo federal pretende repassar o recurso em até 48 horas após a validação pelas famílias. Dessa forma, beneficiários que confirmaram as informações na segunda podem receber o valor a partir desta quarta.

Situação em Porto Alegre

A população tem cobrado, principalmente, a prefeitura de Porto Alegre para mandar as informações de cada família. Na terça-feira (28/5), a deputada federal Fernanda Melchionna e o vereador Roberto Robaina, ambos do Psol, entraram com uma representação no Ministério Público do Rio Grande do Sul.

O documento pede “para que seja instaurada uma ação civil pública para obrigar a prefeitura” a cadastrar “imediatamente” os dados para o auxílio. “O povo tem pressa”, pontuou Fernanda no X (antigo Twitter).

Em resposta, a gestão de Porto Alegre registrou as informações de 24 mil famílias na tarde de terça-feira.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?