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Autoridades cobram rigor na investigação de explosões em frente ao STF

Parlamentares e ministros do govero Lula defenderam o rigor na apuração do caso. Explosões foram registradas na Praça dos Três Poderes

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Carro que explodiu próximo ao Anexo IV da Câmara dos Deputados Após homem se explodir perto do STF, Esplanada é isolada por risco de mais bombas
1 de 1 Carro que explodiu próximo ao Anexo IV da Câmara dos Deputados Após homem se explodir perto do STF, Esplanada é isolada por risco de mais bombas - Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

Autoridades se manifestaram nas redes sociais sobre as explosões na Praça dos Três Poderes ocorridas na noite desta quarta-feira (13/11). As mensagens foram de solidariedade a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e parlamentares.

Foram registradas explosões em um veículo estacionado no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados e também em frente ao STF, após um homem acionar explosivos e morrer no local.

O advogado-geral da União, Jorge Messias, usou o X (antigo Twitter) para manifestar solidariedade aos ministros e parlamentares. “Repudio com toda a veemência os ataques contra o STF e a Câmara dos Deputados. Manifesto minha solidariedade aos ministros e parlamentares”, afirmou.

O ministro do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ainda que a Polícia Federal (PF) vai atuar com “celeridade” no caso.

“A Polícia Federal investigará com rigor e celeridade as explosões no perímetro da Praça dos Três Poderes. Precisamos saber a motivação dos ataques, bem como reestabelecer a paz e a segurança o mais rapidamente possível”, disse o ministro.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou que investigações sobre as explosões precisam ser feitas com “rigor”. “É essencial conter o avanço do ódio”.

A deputada federal Sâmia Bonfim (PSol) criticou, também no X, o fato de o deputado Sostene Cavalcante (PL-RJ) manter aberta a sessão na Câmara dos Deputados para votar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Igrejas, dispositivo legal que subsidia o funcionamento dos templos.

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Carro explodiu próximo ao Anexo IV da Câmara
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Proximidades do STF foram isoladas após um corpo ser encontrado

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“Não podemos seguir a votação de algo que altera a Constituição enquanto o caos está instaurado”, disse a deputada.

O deputado federal André Janones atribuiu à extrema direita as explosões. “A extrema direita é capaz de tudo pelo poder, de fakeada para eleger um miliciano presidente da República, até explodir bombas para desviar a pauta quando, finalmente, conseguimos colocar eles nas cordas. Bandidos!”, escreveu na postagem.

Supremo

O ministro do STF Flávio Dino foi o primeiro da corte a se pronunciar após as explosões na Praça dos Três Poderes. “A Justiça segue firme e serena. Orgulho de servir ao Brasil na Casa da Constituição: o Supremo Tribunal Federal”, escreveu no Instagram.

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, disse ainda não ter informações precisas sobre o fato, mas que o fechamento do Congresso nesta quarta foi por medida de segurança.

“Eu acabei de terminar a sessão do Senado e ainda não fui oficialmente informado das exatas circunstâncias, apenas a recomendação de o fechamento dos arrecores da Praça dos Três Poderes e obviamente no sentido de precaução”, disse Pacheco.

O ministro das Comunicações, Paulo Pimenta, afirmou que as explosões desta quarta são um ataque à democracia. “Cada vez mais, a defesa da democracia, o combate à intolerância e à politica de ódio que contaminou setores da sociedade se tornam fundamentais. Não podemos, em hipótese nenhuma, naturalizar atos antidemocráticos”, escreveu no X.

Câmara

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, afirmou, por meio de nota enviada à imprensa, que o caso deve ser apurado com “urgência” para que sejam conhecidas “todas as suas causas e circunstâncias”.

“Por determinação do presidente-em-exercício da Mesa, Deputado Sóstenes Cavalcante, os trabalhos do plenário foram suspensos temporariamente, por medida de segurança, para garantir a integridade dos parlamentares e dos servidores da Casa. Em seguida, a sessão foi encerrada”, disse em nota.

Lira mencionou a suspensão dos trabalhos do plenário, embora, mesmo após as explosões, as sessões continuaram por algum tempo. Por fim, o presidente da Câmara criticou a violência. “Reafirmo, veementemente, meu total repúdio a qualquer ato de violência”, finalizou.

(Colaboraram Gabriel Buss e Flavia Said)

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