Autônomo mata homem atropelado após discussão em Caldas Novas; vídeo
De acordo com Polícia Civil, suspeito praticou crime após discussão dentro de um supermercado. Imagens registraram o momento do crime
atualizado
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Um autônomo de 33 anos foi preso em flagrante, nessa sexta-feira (30/4), suspeito de matar um homem atropelado na frente de um supermercado em Caldas Novas, no sul de Goiás, a 170 km de Goiânia.
Vídeo de câmera de segurança registrou o momento em que Paulo Resio Alves da Silva foi morto após sair do estabelecimento comercial.
Veja imagens abaixo:
O vídeo mostra que o autor saiu primeiro do supermercado, manobrou o carro e aguardou a saída de Paulo Resio na rua. No momento em que a vítima saiu e atravessou a via, o autor acelerou o veículo e a atropelou. O nome do suspeito não foi divulgado pela polícia.
Flagrante
De acordo com a Polícia Militar (PM), as imagens indicam que o motorista praticou o crime com a esposa, que está grávida, e uma filha criança dentro do carro. O suspeito foi preso duas horas depois do crime por policiais militares.
Segundo a investigação, o suspeito estava em outro carro no momento em que foi preso e, na delegacia, preferiu ficar em silêncio durante o interrogatório. De acordo com a polícia, ele teve intenção de matar Paulo Resio. A idade da vítima não foi divulgada.
Versões
Em depoimento, a esposa do autor contou que a vítima “passou uma cantada” nela no supermercado, o que, conforme acrescentou, enfureceu o marido e motivou a discussão.
No entanto, segundo a polícia, uma funcionária do caixa do supermercado disse que os dois homens começaram a discutir porque o cartão da vítima demorou a passar.
Crime
O preso deve responder por homicídio doloso, já que a polícia entende que houve intenção de matar, com uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. A pena prevista para o crime é de 12 a 30 anos de prisão, em regime incialmente fechado.
A Polícia Técnico-Científica liberou o corpo para a família neste sábado (30/4) para a família.
O Metrópoles não conseguiu contato de familiares da vítima nem da defesa do suspeito até o momento em que publicou este texto, mas o espaço segue aberto para manifestações.
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