Ausente durante crise, Crivella diz que viagem à Europa foi cansativa
O prefeito não estava no Rio no dia que foram registradas quatro mortes durante a tempestade e quando o governo decretou intervenção militar
atualizado
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Mesmo após a morte de quatro moradores do Rio de Janeiro no temporal da última quinta-feira (15/2), o prefeito da cidade, Marcelo Crivella (PRB), avaliou, após participar de reunião com sua equipe, que “o sistema de drenagem da cidade conseguiu suportar o volume enorme de chuva, sem precedentes nos últimos 100 anos”. Ele ainda classificou como heroico o trabalho dos seus secretários. “Houve espírito público e coragem por parte dos servidores”, traz nota divulgada pela prefeitura.
Disse também que sua viagem à Europa durante o carnaval foi “cansativa”. Crivella estava ausente no dia em que foram registradas as quatro mortes durante a tempestade e quando o governo federal decretou intervenção militar na segurança do Estado do Rio, na última sexta-feira (16/2).
“Na reunião com o secretariado, o prefeito lamentou profundamente as mortes ocorridas em consequência do temporal. E ressaltou a determinação que deu a toda sua equipe para que atenda com máximo de prontidão às necessidades da população mais afetada pela chuva”, informou a prefeitura, no comunicado.
“Fui à Europa, numa viagem cansativa, porque nós precisamos de mais informações. O COR (Centro de Operações do Rio) tem câmeras ligadas pela cidade, mas não sabemos, por exemplo, o que acontece nas comunidades carentes. Se a gente colocar câmeras lá, elas serão alvejadas. Fomos a esses países conhecer seus drones, que são equipamentos que podem, de uma altura que não serão derrubados pelo crime organizado, nos dar informação de onde está o crime e como está se desenvolvendo”, afirmou.