Áudio. Neucimar Fraga diz que vitórias de Bolsonaro no Congresso não indicam apoio à reeleição
Ao Metrópoles, o deputado federal do PSD afirmou que o presidente da República precisa mostrar “resultados” para conquistar segundo mandato
atualizado
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Em entrevista a Metrópoles, o deputado federal Neucimar Fraga (PSD-ES) afirmou que a aprovação de matérias importantes para o Palácio do Planalto na Câmara dos Deputados não indica que os parlamentares que votaram favoravelmente apoiam a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Segundo o político, que integra a base governista, Bolsonaro precisa mostrar “os resultados do governo”.
“[Os partidos] estão dando sustentação ao governo de Jair Bolsonaro. Isso não quer dizer que eles estão comprometidos com o projeto de reeleição. Alguns estão dando governabilidade. Mas o que vai garantir a reeleição para o presidente Jair Bolsonaro são os resultados do seu governo, a sua capacidade de fazer política”, afirmou (cofira a partir de 10′).
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Durante a entrevista transmitida ao vivo pelo Twitter do Metrópoles, Neucimar Fraga afirmou que o “comportamento” do Superior Tribunal Federal (STF) tem incitado as pessoas a participarem das manifestações a favor do presidente da República, marcadas para o próximo dia 7 de setembro.
Segundo o parlamentar, “há muito tempo a credibilidade do STF está abalada”. “São mais de 120 decisões do STF contra o presidente da República em apenas dois anos e meio de mandato. A harmonia e o respeito aos poderes, neste momento, não estão acontecendo como prevê a Constituição”, argumentou ( 5’).
“Pessoas que estavam fora dessa discussão política começaram a se manifestar, estão organizando grupos para participar dos atos na Avenida Paulista e na Esplanada dos Ministérios. Acredito que esse movimento no dia 7 de setembro vai surpreender. Vai ter uma participação massiva de pessoas de todas as partes do Brasil”, avaliou.
Sobre as articulações para que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), seja candidato ao Palácio do Planalto pelo PSD, Fraga afirmou que a maior preocupação da sigla é ampliar as bancadas no Congresso Nacional nas próximas eleições. “O que o PSD tem deixado claro é que o partido não vai entrar na polarização entre Lula e Bolsonaro”, disse. De acordo com o político, caso a legenda não tenha candidatura própria, a tendência é que os filiados sejam liberados para decidirem quem vão apoiar.
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