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Atrasos e acidente: linha 6 do Metrô em SP já custou R$ 15 bilhões

Com investimento de R$ 15 bilhões e 15 estações, Linha Laranja vai ligar Brasilândia ao Centro de São Paulo

atualizado

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João Doria e Ricardo Nunes visitam obras da Linha 6-Laranja do Metrô
1 de 1 João Doria e Ricardo Nunes visitam obras da Linha 6-Laranja do Metrô - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – As obras da Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo, que teve um acidente na manhã desta terça-feira (1/2) e comprometeu o trânsito na Marginal Tietê, já custou R$ 15 bilhões.

A construção teve início em 2015 e acabou parada em 2016, quando o consórcio responsável alegou que não poderia dar continuidade devido à falta de dinheiro. As obras foram retomadas em outubro de 2020, na gestão do governador João Doria.

De acordo com ele, a Linha 6-Laranja é fruto de uma parceria “bem fundamentada” com a Acciona, empresa espanhola responsável pela construção. O contrato foi firmado por meio de Parceria Público-Privada (PPP) com o Governo de São Paulo. Doria afirmou que a empresa é a maior do mundo em trilhos de metrô e que “é maior que as empresas chinesas”.

A estrutura tem previsão de 15 quilômetros de extensão e 15 estações. A via deve ligar a Brasilândia, na zona norte da capital, à estação São Joaquim, no centro de São Paulo.

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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), visita obras da Linha 6-Laranja do Metrô
O prefeito Ricardo Nunes e o governador João Doria.
Governador João Doria visita obras da Linha Laranja, que vai interligar zona norte à região central, passando pela zona oeste da capital paulista
Linha 6-Laranja terá 15 estações. Obra começou em 2016 e já foi paralisada diversas vezes por problemas na Justiça
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Tatuzão usado nas escavações do túnel no trecho sentido sul da Linha Laranja, entre as estações Santa Marina e São Joaquim

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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), visita obras da Linha 6-Laranja do Metrô

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O prefeito Ricardo Nunes e o governador João Doria.

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Governador João Doria visita obras da Linha Laranja, que vai interligar zona norte à região central, passando pela zona oeste da capital paulista

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Linha 6-Laranja terá 15 estações. Obra começou em 2016 e já foi paralisada diversas vezes por problemas na Justiça

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Acidente

Um desmoronamento perto de um canteiro de obras do Metrô de São Paulo abriu uma cratera na Marginal Tietê, que acabou interditada, na manhã desta terça-feira (1/2).

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, divulgadas pela GloboNews, o deslizamento estaria relacionado ao trabalho de escavação realizado pela máquina tuneladora, conhecida como tatuzão (equipamento subterrâneo de perfuração do solo), que teria atingido uma tubulação da Sabesp e, desta forma, causado a inundação do local onde a obra estava em andamento.

Bombeiros também afirmaram que ninguém se feriu, e duas pessoas que tiveram contato com a água foram atendidas.

A Linha Uni e a ACCIONA, responsáveis pelas obras, informaram que se tratou do rompimento de uma coletora de esgoto próximo ao VSE Aquinos (poço de ventilação e saída de emergência). “Equipes da Linha Uni, da ACCIONA e demais técnicos estão no local para apurar os fatos. Todas as medidas de contingência já foram tomadas”, disseram em nota.

Outros acidentes

Em 2007, um acidente de grandes proporções atingiu a Linha 4-Amarela. Na época, houve um desmoronamento no canteiro de obras, que provocou a abertura de uma cratera de 80 metros de diâmetro às margens da Marginal Pinheiros, na zona oeste da capital. Sete pessoas morreram soterradas.

No último ano, uma passarela montada ao lado da ponte estaiada, que abriga plataformas da estação da Linha 5-Lilás, desabou no Rio Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. A estrutura fazia parte das obras de ampliação da estação Santo Amaro. Duas pessoas tiveram ferimentos leves e receberam atendimento no local. 

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Em 2007, uma cratera se abriu na Linha-4 Amarela do metrô
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Ponte metálica desaba no Rio Pinheiros, ao lado da Estação Santo Amaro da CPTM e Metrô, em São Paulo

Reprodução/Cidade Alerta
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Em 2007, uma cratera se abriu na Linha-4 Amarela do metrô

Reprodução/TV Globo

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