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Atos golpistas: 12 empresas do agro são donas de ao menos 54 caminhões enviados ao DF

Informações constam em relatório elaborado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e enviado à CPI dos Atos Golpistas

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Foto colorida de caminhões enfileirados no QG de Brasília - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de caminhões enfileirados no QG de Brasília - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Empresas do agronegócio são donas de ao menos 54 caminhões enviados a Brasília para participar dos atos antidemocráticos. No total, esses empreendimentos somam R$ 412,6 milhões de faturamento anual.

Foram identificados 272 caminhões que integraram comboios a Brasília a partir do dia 4 de novembro. Entre eles, 93% estão registrados em apenas quatro estados: 136 em Mato Grosso; 46 na Bahia; 46 em Goiás; e 26 no Paraná. Sorriso (MT), com 72; e Luis Eduardo Magalhães (BA), com 22; cidades onde Jair Bolsonaro (PL) venceu as eleições de 2022.

Segundo relatório elaborado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e enviado à CPI dos Atos Golpistas, 132 caminhões estão registrados em nome de pessoas jurídicas, o que indica o envolvimento de grupos empresariais no financiamento do acampamento em frente ao QG.

Metrópoles tentou contato com todas as empresas, mas conseguiu resposta apenas da Agrowalker, que disse que não se pronunciaria sobre o caso.

Veja o nome das empresas:

 

Em 12 de novembro de 2022, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o bloqueio de contas bancárias ligadas à Sipal por suspeitas de financiamento das manifestações antidemocráticas.

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Brasília (DF) 11/11/22 

Caminhões estacionados próximos ao Quartel General do Exército Forte Caxias exibem cartazes "Salve o Brasil". Nota das Forças Armadas, que critica "restrições a direitos, por parte de agentes públicos" e defende direito à manifestação, animou militância pró-Bolsonaro 

Fotos: Vinícius Schmidt/Metrópoles
Dois apoiadores de Bolsonaro caminham em frente a caminhões estacionados próximos ao Quartel General do Exército Forte Caxias. Nota das Forças Armadas, que critica "restrições a direitos, por parte de agentes públicos" e defende direito à manifestação, animou militância pró-Bolsonaro
Brasília (DF) 11/11/22 

Militantes pró-intervenção militar colam cartazes  pedindo socorro em caminhões estacionados próximos ao Quartel General do Exército Forte Caxias. Nota das Forças Armadas, que critica "restrições a direitos, por parte de agentes públicos" e defende direito à manifestação, animou militância pró-Bolsonaro 

Fotos: Vinícius Schmidt/Metrópoles
Brasília (DF) 11/11/22 

Militantes pró-intervenção militar colam cartazes pedindo socorro às Forças Armadas em caminhões estacionados próximos ao Quartel General do Exército Forte Caxias. Nota das Forças Armadas, que critica "restrições a direitos, por parte de agentes públicos" e defende direito à manifestação, animou militância pró-Bolsonaro 

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Brasília (DF) 11/11/22 

Militante bolsonarista cola cartaz pedindo socorro às Forças Armadas em caminhão estacionado próximo ao Quartel General do Exército Forte Caxias. Nota das Forças Armadas, que critica "restrições a direitos, por parte de agentes públicos" e defende direito à manifestação, animou militância pró-Bolsonaro 

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Brasília (DF) 11/11/22 Bolsonaristas correm com bandeira do Brasil em frente a caminhões estacionados próximos ao Quartel General do Exército Forte Caxias. Nota das Forças Armadas, que critica "restrições a direitos, por parte de agentes públicos" e defende direito à manifestação, animou militância pró-Bolsonaro Fotos: Vinícius Schmidt/Metrópoles

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Brasília (DF) 11/11/22 Caminhões estacionados próximos ao Quartel General do Exército Forte Caxias exibem cartazes "Salve o Brasil". Nota das Forças Armadas, que critica "restrições a direitos, por parte de agentes públicos" e defende direito à manifestação, animou militância pró-Bolsonaro Fotos: Vinícius Schmidt/Metrópoles

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Dois apoiadores de Bolsonaro caminham em frente a caminhões estacionados próximos ao Quartel General do Exército Forte Caxias. Nota das Forças Armadas, que critica "restrições a direitos, por parte de agentes públicos" e defende direito à manifestação, animou militância pró-Bolsonaro

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Brasília (DF) 11/11/22 Militantes pró-intervenção militar colam cartazes pedindo socorro em caminhões estacionados próximos ao Quartel General do Exército Forte Caxias. Nota das Forças Armadas, que critica "restrições a direitos, por parte de agentes públicos" e defende direito à manifestação, animou militância pró-Bolsonaro Fotos: Vinícius Schmidt/Metrópoles

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Brasília (DF) 11/11/22 Militantes pró-intervenção militar colam cartazes pedindo socorro às Forças Armadas em caminhões estacionados próximos ao Quartel General do Exército Forte Caxias. Nota das Forças Armadas, que critica "restrições a direitos, por parte de agentes públicos" e defende direito à manifestação, animou militância pró-Bolsonaro Fotos: Vinícius Schmidt/Metrópoles

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Brasília (DF) 11/11/22 Militante bolsonarista cola cartaz pedindo socorro às Forças Armadas em caminhão estacionado próximo ao Quartel General do Exército Forte Caxias. Nota das Forças Armadas, que critica "restrições a direitos, por parte de agentes públicos" e defende direito à manifestação, animou militância pró-Bolsonaro Fotos: Vinícius Schmidt/Metrópoles

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Brasília (DF) 11/11/22 Caminhão estacionado próximo ao Quartel General do Exército Forte Caxias exibe faixa "SOS FFAA". Nota das Forças Armadas, que critica "restrições a direitos, por parte de agentes públicos" e defende direito à manifestação, animou militância pró-Bolsonaro Fotos: Vinícius Schmidt/Metrópoles

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Os demais caminhões (140) estão registrados em nome de pessoas físicas, mas não pertenciam a caminhoneiros autônomos. Grande parte dos indivíduos identificados como proprietários tem participação societária relevante em empresas de médio porte do agronegócio.

Veículos de caminhoneiros autônomos têm em média 18 anos, no entanto, 65% dos caminhões no comboio são novos ou seminovos – modelos a partir de 2019. Só 18 dos 54 caminhões têm 18 anos ou mais.

Em sua maioria, os veículos se deslocaram pela BR-163 (135) e BR-158, provenientes de Sorriso, Tapurah, Campo Novo do Parecis e Nova Mutum, todas em Mato Grosso. Em terceiro lugar, está a BR-060, por onde passaram os veículos provenientes de Rio Verde e Jataí, ambas em Goiás.

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