1 de 1 Foto colorida de caminhões enfileirados no QG de Brasília - Metrópoles
- Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles
Empresas do agronegócio são donas de ao menos 54 caminhões enviados a Brasília para participar dos atos antidemocráticos. No total, esses empreendimentos somam R$ 412,6 milhões de faturamento anual.
Segundo relatório elaborado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e enviado à CPI dos Atos Golpistas, 132 caminhões estão registrados em nome de pessoas jurídicas, o que indica o envolvimento de grupos empresariais no financiamento do acampamento em frente ao QG.
O Metrópoles tentou contato com todas as empresas, mas conseguiu resposta apenas da Agrowalker, que disse que não se pronunciaria sobre o caso.
Veja o nome das empresas:
Em 12 de novembro de 2022, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o bloqueio de contas bancárias ligadas à Sipal por suspeitas de financiamento das manifestações antidemocráticas.
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Brasília (DF) 11/11/22
Bolsonaristas correm com bandeira do Brasil em frente a caminhões estacionados próximos ao Quartel General do Exército Forte Caxias. Nota das Forças Armadas, que critica "restrições a direitos, por parte de agentes públicos" e defende direito à manifestação, animou militância pró-Bolsonaro
Fotos: Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Brasília (DF) 11/11/22
Caminhões estacionados próximos ao Quartel General do Exército Forte Caxias exibem cartazes "Salve o Brasil". Nota das Forças Armadas, que critica "restrições a direitos, por parte de agentes públicos" e defende direito à manifestação, animou militância pró-Bolsonaro
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Dois apoiadores de Bolsonaro caminham em frente a caminhões estacionados próximos ao Quartel General do Exército Forte Caxias. Nota das Forças Armadas, que critica "restrições a direitos, por parte de agentes públicos" e defende direito à manifestação, animou militância pró-Bolsonaro
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Brasília (DF) 11/11/22
Militantes pró-intervenção militar colam cartazes pedindo socorro em caminhões estacionados próximos ao Quartel General do Exército Forte Caxias. Nota das Forças Armadas, que critica "restrições a direitos, por parte de agentes públicos" e defende direito à manifestação, animou militância pró-Bolsonaro
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Brasília (DF) 11/11/22
Militantes pró-intervenção militar colam cartazes pedindo socorro às Forças Armadas em caminhões estacionados próximos ao Quartel General do Exército Forte Caxias. Nota das Forças Armadas, que critica "restrições a direitos, por parte de agentes públicos" e defende direito à manifestação, animou militância pró-Bolsonaro
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Brasília (DF) 11/11/22
Militante bolsonarista cola cartaz pedindo socorro às Forças Armadas em caminhão estacionado próximo ao Quartel General do Exército Forte Caxias. Nota das Forças Armadas, que critica "restrições a direitos, por parte de agentes públicos" e defende direito à manifestação, animou militância pró-Bolsonaro
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Brasília (DF) 11/11/22
Caminhão estacionado próximo ao Quartel General do Exército Forte Caxias exibe faixa "SOS FFAA". Nota das Forças Armadas, que critica "restrições a direitos, por parte de agentes públicos" e defende direito à manifestação, animou militância pró-Bolsonaro
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Os demais caminhões (140) estão registrados em nome de pessoas físicas, mas não pertenciam a caminhoneiros autônomos. Grande parte dos indivíduos identificados como proprietários tem participação societária relevante em empresas de médio porte do agronegócio.
Veículos de caminhoneiros autônomos têm em média 18 anos, no entanto, 65% dos caminhões no comboio são novos ou seminovos – modelos a partir de 2019. Só 18 dos 54 caminhões têm 18 anos ou mais.
Em sua maioria, os veículos se deslocaram pela BR-163 (135) e BR-158, provenientes de Sorriso, Tapurah, Campo Novo do Parecis e Nova Mutum, todas em Mato Grosso. Em terceiro lugar, está a BR-060, por onde passaram os veículos provenientes de Rio Verde e Jataí, ambas em Goiás.
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