Ativista da faixa “Bolsonaro genocida” sairá da prisão para semiaberto
A defesa do militante Rodrigo Pilha afirmou estar trabalhando na soltura total e que esse ponto já é o próximo passo
atualizado
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Rodrigo Pilha, um dos cinco militantes que exibiam, no dia 18 de março, uma faixa com a inscrição “Bolsonaro genocida”, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, e que está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, agora poderá sair da prisão para trabalho externo, mas deverá retornar à noite.
A defesa de Pilha afirmou ao Metrópoles: “Ele sai para o trabalho externo e retorna no final do dia. Ainda está cumprindo pena no semiaberto”.
Sobre a soltura do militante, a defesa disse: “Estamos trabalhando. Será o próximo passo, pois o juiz foi contrário ao parecer do MP”.
A decisão do juiz Valter André de Lima Bueno Júnior, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, não aceitou pedido feito pela defesa de Pilha e referendado pelo Ministério Público (MP) para que ele deixasse a prisão e cumprisse pena em casa.
Relembre
A detenção de Pilha, em um primeiro momento, veio por causa da manifestação. Ele, porém, recebeu nova voz de prisão, mesmo depois de já ter deixado o prédio da Superintendência da PF. O motivo seria a condenação em um processo de 2014 por desacato.
À reportagem o deputado federal Alencar Santana (PT-SP), que acompanha o caso de perto, disse: “Pilha foi colocado no regime fechado, sendo que a condenação seria para o semiaberto”.
Pilha tinha sido condenado a sete meses de prisão, mas não havia sido notificado da decisão porque mudou de endereço. “Ele sai deu uma entrevista e, de repente, o delegado liga e fala: ‘Olha, pode voltar aqui’”, disse o parlamentar.
Antes, os presos na manifestação foram levados para a Polícia Federal e seriam enquadrados na Lei de Segurança Nacional. Segundo a deputada Natália Bonavides (PT-RN), o delegado descartou o enquadramento após ouvir os detidos, e devolveu os celulares dos integrantes do grupo.