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Atirador do RS: morre mais um policial. Total de mortes vai a 5

Edson Fernando Crippa matou quatro pessoas e feriu mais oito. Ataque a tiros se tornou o maior da história de Novo Hamburgo

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O número de pessoas mortas pelo atirador Edson Fernando Crippa, de 45 anos, em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, subiu para quatro. O Hospital Municipal de Novo Hamburgo confirmou a morte de um segundo policial militar, identificado como Rodrigo Weber Volz, 31 anos, que foi baleado três vezes.

O policial estava internado na UTI do Hospital Municipal desde quarta-feira (23/10), mas não resistiu aos ferimentos.

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Rodrigo Weber Volz
Edson Fernando Crippa, atirador de Novo Hamburgo (RS)
Casa onde atirador fez a famílai refém e matou três pessoas em Novo Hamburgo (RS)
Ataque a tiros deixa  três mortos e diversos feridos em Novo Hamburgo
Atirador de Novo Hamburgo mata PM, pai e fere 10 pessoas
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Everton Kirsch Júnior foi morto por atirador em Novo Hamburgo

Arquivo pessoal
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Rodrigo Weber Volz

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Edson Fernando Crippa, atirador de Novo Hamburgo (RS)

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Casa onde atirador fez a famílai refém e matou três pessoas em Novo Hamburgo (RS)

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Ataque a tiros deixa três mortos e diversos feridos em Novo Hamburgo

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Atirador de Novo Hamburgo mata PM, pai e fere 10 pessoas

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Buracos de bala em casa onde atirador fez família refém, em Novo Hamburgo (RS)

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Casa onde atirador fez família refém, em Novo Hamburgo (RS)

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Casa onde atirador fez família refém, em Novo Hamburgo (RS)

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O tiroteio, considerado o maior da história de Novo Hamburgo, deixou, até o momento, cinco mortos — incluindo o próprio atirador — e oito pessoas feridas.

Os mortos são o pai de Edson, Eugênio Crippa, de 74, que acionou a polícia; o irmão, Everton Crippa, de 49; um policial identificado como Everton Kirsch Júnior, de 31, enterrado nesta quarta-feira; e, agora, o também policial Rodrigo Weber Volz, 31 anos.

O hospital informou ao Metrópoles que o policial João Paulo Farias, 26 anos, encontra-se em estado grave na UTI, mas reage ao tratamento.

Em nota de pesar, a Brigada Militar disse que é “com grande tristeza que a Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul reforça seu luto em razão do falecimento do soldado Rodrigo Weber Volz, morto em combate ao lado de seu companheiro de farda, soldado Kirsch. O soldado Rodrigo Volz tinha 31 anos, ingressou na Brigada Militar em 2016 e pertencia ao 3º Batalhão de Polícia Militar, em Novo Hamburgo. Deixa esposa”.

“O militar, assim como seu colega de farda, foi vitimado durante o cumprimento do dever, dedicando a própria vida pela segurança do povo gaúcho. Os atos fúnebres serão informados posteriormente. A instituição reforça seu comprometimento para com a família, os amigos e os colegas de farda dos nossos heróis brigadianos”, escreveu a Brigada.

Veja a lista de feridos:

  • Cleris Crippa, 70 anos, mãe do atirador: apresenta estado grave após ser baleada três vezes
  • Priscilla Martins, 41 anos, cunhada: apresenta estado grave após ser baleada uma vezes
  • João Paulo Farias Oliveira, 26 anos, PM: está em cirurgia após ser baleado uma vez
  • Joseane Muller, 38 anos, PM: apresenta estado estável após ser baleada uma vez
  • Eduardo de Brida Geiger, 32 anos, PM: foi liberado do hospital após ser baleado de raspão
  • Leonardo Valadão Alves, 26 anos, PM: foi liberado do hospital após ser baleado de raspão
  • Felipe Costa Santos Rocha, PM: foi liberado após ser baleado de raspão
  • Volmir de Souza: ainda aguarda cirurgia após ser baleado uma vez

Atirador morto

O motorista de caminhão Edson Crippa tinha histórico de esquizofrenia e já havia sido internado quatro vezes, segundo o delegado Fernando Sodré, chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul.

Ele era colecionador, atirador desportivo e caçador (CAC), sem antecedentes criminais, e tinha licença Sigma do Exército, com quatro armas registradas em seu nome, segundo o Sistema de Consultas Integradas. “Todas as armas eram legalizadas”, destacou Sodré.

“É um cenário de guerra. Ele tinha farta munição, duas pistolas, uma calibre 9 mm e uma calibre.380, e mais duas carabinas, e efetuou disparos em cima dos policiais durante todo o tempo”, explicou o delegado.

Quatro armas registradas

Edson Fernando Crippa, de 45 anos, tinha quatro armas registradas no nome dele, segundo o Sistema de Consultas Integradas.

O armamento era composto por:

— 1 pistola Taurus PT111G2 calibre 9 mm
— 1 rifle calibre 22
— 1 espingarda calibre 12
— 1 pistola .380.

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