Atenção: governo proíbe a venda de seis marcas de azeite fraudados
Produtos devem ser retirados de circulação nesta segunda-feira (08/07/2019), sob pena de multa e denúncia ao Ministério Público Federal
atualizado
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Seis marcas de azeite de oliva estão proibidas de serem comercializadas após o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) encontrar produtos fraudados e impróprios para o consumo. Com isso, os estoques de Oliveiras do Conde, Quinta Lusitana, Quinta D’Oro, Évora, Costanera e Olivais do Porto deverão ser retirados dos supermercados nesta segunda-feira (08/07/2019).
As lojas que comercializarem os azeites depois da determinação do ministério poderão ser denunciadas à Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão e encaminhadas à Polícia Judiciária para eventual responsabilização criminal. Além disso, estarão sujeitas a pagarem multa de R$ 5 mil por ocorrência, com acréscimo de 400% sobre o valor comercial do produto.
Os itens fraudados, de responsabilidade das empresas Rhaiza do Brasil Ltda, Mundial Distribuidora e Comercial Quinta da Serra Ltda, foram encontrados no Distrito Federal e em sete estados: São Paulo, Paraná, Goiás, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Alagoas e Minas Gerais.
O Mapa analisou amostras dos azeites Oliveiras do Conde (19), Quinta Lusitana (8) e Évora (2). Uma operação do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov), realizada em 12 de maio, também encontrou rótulos em uma fábrica clandestina, em Guarulhos (SP), da Costanera e Olivais do Porto.
Um equipamento com uso de raios infravermelhos foi usado para analisar a composição do produto.