Até o recesso, governo enviará mudanças no Mais Médicos ao Congresso
Segundo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, médicos terão de passar por provas para poderem participar do programa
atualizado
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O governo deve enviar ao Congresso Nacional, até o meio do ano, uma proposta com novas regras para o Mais Médicos. A informação foi confirmada pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que participou nesta quarta-feira (27/2) de uma sessão solene sobre doenças raras na Câmara.
Ao deixar o local, Mandetta acenou que o governo espera um momento político mais adequado para enviar a proposta. Na avaliação do ministro, o foco agora é a nova Previdência.
“Tem uma reforma muito ampla que ocupa muito o Parlamento. Vamos aguardar o momento certo, politicamente, para a gente enviar. Mas neste semestre vem”, afirmou.
Entre as mudanças a serem sugeridas pela pasta, está a adoção do revalida para médicos estrangeiros e uma prova de admissão a ser aplicada para todos os profissionais interessados em participar do programa.
“Haverá uma série de alterações cujos princípios são uma seleção por prova, por mérito, abrindo a possibilidade dos médicos de outros países fazerem. Após isso, haverá um processo de revalidação”, adiantou o ministro, que considerou os critérios agora existentes como “políticos” e “pouco claros”.
Mandetta evitou dar mais detalhes sobre a proposta, cujo esboço, segundo ele, deve ser discutido com os parlamentares. “Não adianta eu passar isso fragmentado. Na hora que estiver com o projeto pronto, quando tiver a base do texto para os parlamentares discutirem, aí a gente fala sobre ele como um todo”, finalizou.