Ataques: PF encerra depoimento de 1.159 bolsonaristas presos
De acordo com a corporação, 1.159 bolsonaristas foram presos e levados para prisões do Distrito Federal após atos antidemocráticos e ataques
atualizado
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A Polícia Federal (PF) terminou, na tarde desta quarta-feira (11/1), de colher os depoimentos dos bolsonaristas detidos por participação nos atos antidemocráticos que destruíram as sedes dos Três Poderes na Esplanada dos Ministérios em Brasília (DF). Os ataques correram sem controle durante cerca de duas horas até que as forças de segurança dessem resposta à altura.
Os bolsonaristas estavam no ginásio da Academia da Polícia Federal. Entre os detidos, 1.159 foram presos e levados para o Complexo Penitenciário da Papuda ou para a Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), conhecida como Colmeia.
De acordo com a PF, 684 pessoas responderão em liberdade. São idosos, pessoas com problemas de saúde, em situação de rua e pais/mães acompanhados de crianças.
Depois do interrogatório, os presos foram entregues para a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que encaminhou ao Instituto Médico Legal (IML) e às unidades prisionais. Durante o período de detenção, as equipes médicas disponibilizadas no local realizaram 433 atendimentos. Entre eles, 33 detidos foram direcionados a unidades de saúde.
Além das 1.159 prisões efetuadas pela PF, outras 209 foram efetuadas no domingo (8/1) pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e pela Polícia Civil. Os bolsonaristas responderão, entre outros crimes, por terrorismo, associação criminosa, atentado contra o Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, perseguição, entre outros.