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Prefeitura contesta defesa do homem que espancou procuradora em SP

Registro (SP) diz que servidor mostrou “plena habilidade para exercício de suas funções” após pedir demissão e voltar por ordem judicial

atualizado

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Solteiro e sem filhos, Demétrius Oliveira de Macedo tem 34 anos e recebia um salário bruto de cerca de R$ 9,2 mil como procurador da prefeitura de Registro
1 de 1 Solteiro e sem filhos, Demétrius Oliveira de Macedo tem 34 anos e recebia um salário bruto de cerca de R$ 9,2 mil como procurador da prefeitura de Registro - Foto: Reprodução

São Paulo – A Prefeitura de Registro, no interior de São Paulo, afirmou ao Metrópoles na segunda-feira (27/6) que não tinha conhecimento dos problemas psiquiátricos alegados pela defesa do servidor Demétrius Oliveira de Macedo.

O escritório de advocacia Marco Antônio Modesto, que representa o procurador municipal, enviou no domingo (26/6) um comunicado para a CNN alegando que o ataque à procuradora-geral aconteceu durante um “novo episódio psicótico”.

O homem de 34 anos agrediu com socos, chutes e cotovelada sua chefe e procuradora-geral Gabriela Samadello Monteiro de Barros, 39 anos. A agressão, que aconteceu em 20/6, foi filmada por uma colega de trabalho dos dois.

Veja o vídeo do ataque:

Problemas psiquiátricos

A defesa argumentou ainda que Demétrius tem “problemas de ordem psiquiátrica” desde 2020, inclusive já tendo sofrido surtos psicóticos e delírios anteriormente.

Segundo a argumentação, o servidor municipal pediu demissão em 2020 por “falta de consciência de seus atos” que foi comprovada em exame demissional.

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Gabriela Samadello foi agredida de forma brutal por Demétrius Oliveira
A procuradora-geral começou a ser agredida inicialmente com socos e uma cotovelada no rosto pelo também procurador Demétrius Oliveira Macedo
Vídeo mostra homem agredindo procuradora
Demétrius Oliveira Macedo foi preso pela Polícia Civil no hospital psiquiátrico Santa Mônica, em São Paulo
A procuradora-geral de Registro (SP), Gabriela Samadello Monteiro de Barros, comemorou a prisão de Demétrius Oliveira Macedo
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O procurador Demétrius Oliveira Macedo espancou sua chefe – a procuradora-geral do município de Registro, Gabriela Samadello Monteiro de Barros

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Gabriela Samadello foi agredida de forma brutal por Demétrius Oliveira

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A procuradora-geral começou a ser agredida inicialmente com socos e uma cotovelada no rosto pelo também procurador Demétrius Oliveira Macedo

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Vídeo mostra homem agredindo procuradora

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Demétrius Oliveira Macedo foi preso pela Polícia Civil no hospital psiquiátrico Santa Mônica, em São Paulo

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A procuradora-geral de Registro (SP), Gabriela Samadello Monteiro de Barros, comemorou a prisão de Demétrius Oliveira Macedo

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Solteiro e sem filhos, Demétrius Oliveira de Macedo tem 34 anos e recebia um salário bruto de cerca de R$ 9,2 mil como procurador da prefeitura de Registro

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Gabriela Samadello Monteiro de Barros diz que vai pedir pelo afastamento do procurador e que teve pesadelos

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Funcionária relata comportamento agressivo de Demétrius dias antes das agressões

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Prefeitura não tinha conhecimento

Em contraposição, a prefeitura de Registro informou ao Metrópoles em comunicado que o funcionário público pediu exoneração em 25/11/2020 sem especificar os motivos.

“Após 13 dias da publicação de sua exoneração, o referido procurador requereu a desistência do ato, solicitando retorno ao cargo. Em razão da publicação oficial do desligamento ter sido realizada anteriormente, a municipalidade indeferiu o pedido”, disse a gestão municipal.

Questionada pelo Metrópoles a defesa de Démetrius afirmou que o atestado de saúde ocupacional elaborado pelo médico do trabalho da prefeitura atesta que no momento do exame demissional o servidor não se encontrava apto “lúcido” para tomada de decisões e para exercer sua atividade.

Retorno por decisão judicial

De acordo com a prefeitura, cerca de seis meses após a exoneração, Demétrius Oliveira de Macedo ingressou com ação judicial para ser reintegrado ao cargo de procurador.

“Visando a anulação do ato, sob a fundamentação de que, à época do pedido de desligamento, não estaria no domínio de suas faculdades mentais”, explicou o município.

A liminar de Macedo incluía um laudo pericial assinado por médico particular. O documento atestava que o servidor se encontrava apto para o exercício de suas atividades em seu local de trabalho.

“Plena habilidade”

Segundo a gestão da cidade, Demétrius retornou ao trabalho em 28/6/2021 mediante decisão judicial.

“Pontua-se que, após retornar ao trabalho, o procurador exerceu suas atividades, tendo se manifestado em diversos processos judiciais, expedientes e pareceres, denotando plena habilidade para exercício de suas funções”, finalizou a prefeitura.

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