Associações assinam manifesto por regulação das big techs
Manifesto é assinado pelas principais associações científicas de comunicação do Brasil
atualizado
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As principais associações científicas de comunicação defendem a regulação das plataformas digitais no Brasil por meio do manifesto chamado “Regular É Garantir Direitos e Democracia”, publicado nesta quarta-feira (5/7), que pode ser acessado na íntegra aqui.
O texto é assinado por mais de 40 associações e grupos de pesquisa, assim como por dezenas de pesquisadores. O posicionamento é resultado de diversos debates realizados durante o I Workshop da Área de Comunicação e Informação sobre regulação de empresas de plataformas de comunicação, organizado pela Associação Nacional dos Programas de Pós-graduação em Comunicação (Compós) e pela Rede Nacional de Combate à Desinformação (RNCD).
“O modo de atuação das plataformas se define, prevalentemente, a partir de complexas ativações tecnológicas que resultam na transformação das mais diversas atividades humanas em dados, processados por sistemas algorítmicos e transformados em produtos negociados no mercado publicitário, a exemplo da mídia programática”, detalha o documento.
Além disso, o documento enfatizou o enfrentamento aos modelos de negócio das plataformas digitais, e os considerou parte do problema de desinformação enfrentado pelo país — tema que, inclusive, é debatido no Congresso Nacional por meio do Projeto de Lei (PL) nº 2.630/2020.
Assinam o documento as seguintes associações e grupos:
- Associação Nacional dos Programas de Pós-graduação em Comunicação- COMPÓS
- Rede Nacional de Combate à Desinformação – RNCD
- Federação Nacional das Associações Científicas e Acadêmicas da Comunicação-SOCICOM
- Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciências da Informação-ANCIB
- Associação Brasileira de Pesquisadores em Cibercultura- ABCIBER
- Associação de Pesquisadores em História da Mídia – ALCAR
- Associação Brasileira de Pesquisadores e Comunicadores em Comunicação Popular, Comunitária e Cidadã -ABPCom
- Associação Brasileira dos Pesquisadores em Publicidade-ABP2
- Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação e Política-COMPOLÍTICA
- Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo-ABEJ
- Associação Brasileira dos Professores de Italiano -ABPI
- Associação Brasileira de Ensino de Biologia-SBEnBio
- Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação- INTERCOM
- International Center for Information Ethics- ICIE
- União Latina da Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura-ULEPICC- Brasil
- Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social
- Iandé Comunicação e Educação
- Instituto Devir Educom
- Direito à Comunicação e Democracia-DIRACOM
- Rede de Estudos e Pesquisa em Folkcomunicação -Rede Folkcom
- Rede de Estudos da Ciência da Informação sobre Desinformação-RECIDES
- Rede de Competência em Informação- Rede COINFO
- Grupo de Pesquisa em Comportamento e Competências InfoComunicacionais -INFOCOM-UFRGS
- Núcleo de Pesquisa em Jornalismo e Comunicação- NUJOC-UFPI
- Laboratório de Mídias Digitais e Internet-MIDI
- Centro de Pesquisas e Produção em Comunicação e Emergência-EMERGE
- Laboratório de Humanidades Digitais da UFBA (LABHDUFBA)
- Centro de Estudos em Comunicação, Tecnologia e Política (CTPol-UnB)
- Grupo de Pesquisa em Economia Política do Audiovisual – UFRN
- Grupo de Pesquisa Desinfomídia – UFSM, RNCD
- OBSCOM/CEPOS e JDL
- Observatório da Comunicação Pública – OBCOMP
- Programa Mão na Mídia: educomunicação e cidadania
- Centro de Comunicação, Democracia e Cidadania- CCDC- UFBA
- COAR
- LaPCom/UNB
- Centro de Pesquisa em Comunicação e Trabalho (CPCT/ECA-USP)
- Labjor/ Unicamp
- Grupo de Pesquisa InovaCom (PPGCOM-UFPA)
A lista completa com pesquisadores pode ser conferida aqui.