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Associação Médica Brasileira defende continuação do uso de máscaras

Nesta semana, Distrito Federal e cidades como São Paulo e Rio de Janeiro desobrigaram o uso de máscaras de proteção facial

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goiás libera uso de máscara em espaços abertos
1 de 1 goiás libera uso de máscara em espaços abertos - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Após a desobrigação do uso de máscaras de proteção facial em diversas cidades do país, a Associação Médica Brasileira (AMB) divulgou, nesta quinta-feira (10/3), um comunicado recomendando que o acessório continue sendo utilizado pela população — sobretudo em ambientes fechados.

Nesta quinta, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), anunciou a desobrigação do uso das máscaras em ambientes fechados. Na última semana, o emedebista havia publicado decreto que permitia a circulação de pessoas ao ar livre sem o acessório.

Outras capitais derrubaram a medida nesta semana. É o caso de São Paulo, onde a liberação vale apenas para ambientes abertos, e do Rio de Janeiro, que desobrigou o uso das máscaras em todos os espaços.

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Imunossuprimidos: o grupo considera, por exemplo, pessoas com câncer, HIV, transplantados e outros com o sistema imune fragilizado, o que deixa o paciente mais suscetível a infecções
Além de continuarem usando máscaras, é essencial que os imunossuprimidos mantenham o calendário vacinal atualizado, sempre que possível
Pessoas com comorbidades: este grupo ainda será obrigado a utilizar o equipamento de proteção, uma vez que é considerado um dos mais vulneráveis, segundo a Prefeitura do RJ
As comorbidades são condições que podem aumentar a chance do desenvolvimento da versão mais grave da doença. O recomendado é que cada caso seja avaliado particularmente por um médico
Idosos: somado ao envelhecimento do sistema imunológico, grande parte do grupo recebeu a vacina Coronavac, que possui uma eficácia menor se comparada com outras. Tendo em vista a resposta imunológica dessas pessoas, a recomendação é que mantenham o uso da máscara e evitem aglomerações
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A Prefeitura do Rio de Janeiro foi a primeira a anunciar o fim do uso obrigatório das máscaras contra a Covid. Contudo, para alguns grupos de risco, o uso da máscara ainda é altamente indicado

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Imunossuprimidos: o grupo considera, por exemplo, pessoas com câncer, HIV, transplantados e outros com o sistema imune fragilizado, o que deixa o paciente mais suscetível a infecções

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Além de continuarem usando máscaras, é essencial que os imunossuprimidos mantenham o calendário vacinal atualizado, sempre que possível

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Pessoas com comorbidades: este grupo ainda será obrigado a utilizar o equipamento de proteção, uma vez que é considerado um dos mais vulneráveis, segundo a Prefeitura do RJ

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As comorbidades são condições que podem aumentar a chance do desenvolvimento da versão mais grave da doença. O recomendado é que cada caso seja avaliado particularmente por um médico

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Idosos: somado ao envelhecimento do sistema imunológico, grande parte do grupo recebeu a vacina Coronavac, que possui uma eficácia menor se comparada com outras. Tendo em vista a resposta imunológica dessas pessoas, a recomendação é que mantenham o uso da máscara e evitem aglomerações

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Não vacinados: inclui quem não recebeu nenhuma dose, apenas 1 aplicação ou está sem a dose de reforço, pois estão mais vulneráveis ao vírus

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Crianças: assim como os outros grupos, os pequenos também são vulneráveis por não estarem com a cobertura vacinal completa. Porém, não foram incluídos no grupo que deve manter o uso obrigatório da máscara

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Segundo as diretrizes da ONU, adolescentes com 12 anos ou mais devem seguir as mesmas recomendações da OMS para uso de máscara em adultos

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Em relação às crianças menores de cinco anos, elas não precisam usar o item. Para os especialistas, nessa faixa etária, elas podem não conseguir usar uma máscara adequadamente sem ajuda ou supervisão

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Em áreas onde a Covid-19 está se espalhando, recomenda-se que crianças de 6 a 11 anos usem uma máscara bem ajustada em ambientes pouco ventilados e sem distanciamento social

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Profissionais de saúde e outros: grupos que estão expostos a uma grande circulação de pessoas durante o dia de trabalho, como caixas de supermercado, cobradores de ônibus e profissionais que trabalham em hospitais, devem continuar usando a proteção, mesmo que não seja obrigatório

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Em nota assinada por membros do Comitê Extraordinário de Monitoramento da Covid da AMB, a organização reconheceu que o país vive um momento de queda na média móvel de casos e óbitos causados pelo coronavírus. No entanto, mesmo com a melhora do cenário, os técnicos compreenderam que é preciso ter cautela ao acabar com as medidas.

“Uma flexibilização indiscriminada pode ampliar os riscos à população, ainda mais à parcela não vacinada ou com esquema incompleto e principalmente os imunocomprometidos”, comunicou a AMB.

Medidas não farmacológicas

A associação ressaltou que, além do uso de máscaras, é importante evitar aglomerações e seguir medidas como higienização das mãos.

“Com eventuais exceções, a prevenção, de forma geral, incluindo o uso de máscaras, deve ser mantida, com atenção particular aos locais fechados. É importante que a tomada de decisões nesse sentido seja feita com segurança e que cada Estado ou Município avalie os seus indicadores epidemiológicos e a sua cobertura vacinal”, ressaltou o grupo.

Os cientistas também relembraram os baixos índices na cobertura vacinal infantil contra a Covid, e reafirmaram a importância de imunizar a população de faixas etárias.

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