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Associação de caminhoneiros rejeita participar da greve geral

Em nota, Abcam diz se preocupar com declarações de outras entidades e lideranças que se intitulam “representantes dos caminhoneiros”

atualizado

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Greve do Caminhoneiros
1 de 1 Greve do Caminhoneiros - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Após reunião deliberativa com as lideranças de federações e sindicatos associados, a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) informou que não participará da paralisação agendada para a próxima sexta-feira (14/06/2019).

Na nota, a Associação diz que é importante destacar que a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL), entidade ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), não tem nenhuma relação com os transportadores autônomos de cargas e, sim, com os trabalhadores das empresas de transporte e logística.

O grupo fala ainda sobre a preocupação com declarações de diversas entidades sindicais e lideranças que “se intitulam representantes dos caminhoneiros”. “A Associação espera que os profissionais que decidirem aderir à paralisação tenham plena consciência de suas reivindicações e não permitam ser manipulados e utilizados como massa de manobra para interesses alheios aos seus”, completa a nota.

Um ano depois
Há um ano, os caminhoneiros iniciavam uma greve histórica que paralisou o Brasil por dez dias e provocou desabastecimento no país. Faltou combustível nos postos e vários produtos sumiram das prateleiras dos supermercados. O resultado foi uma redução de quase R$ 48 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) de 2018, uma ruptura na confiança e alta da inflação no período. Segundo os caminhoneiros, a situação “só piorou“.

Os protestos foram iniciados por caminhoneiros autônomos por causa da escalada do preço do óleo diesel, cuja política da Petrobras previa aumentos semanais. De abril para maio de 2018, o preço médio do litro subiu cerca de R$ 0,20 e alcançou R$ 3,62 – o que desencadeou uma sequência de bloqueios nas estradas de todo o país. A resposta do governo veio em forma de subsídio de até R$ 0,46 por litro do combustível e a criação da tabela do frete.

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