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Assinatura de acordo entre governo e servidores da educação é adiado

Assinatura dos acordos com as categorias da educação foi adiado desta quarta (26/6) para quinta-feira (27/6), a pedido das entidades

atualizado

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UNB Universidade de brasilia alunos estudante negros cotas
1 de 1 UNB Universidade de brasilia alunos estudante negros cotas - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A pedido das entidades representativas dos servidores, a assinatura dos acordos das mesas de negociação do governo Lula (PT) com as categorias da Educação foi transferida de quarta (26/6) para quinta-feira (27/6). No fim de semana, foi decidido pelo fim da greve de professores e técnicos de universidades e institutos federais.

Os acordos que serão assinados pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e os servidores federais da educação incluem reajuste médio salarial acumulado em quatro anos de 28% (docentes) e 31% (técnicos), além reestruturação das carreiras.

Os reajustes que serão concedidos em 2025 e 2026, somados aos 9% de aumento já concedido em 2023, “representam ganhos acima da inflação projetada para todo período do governo Lula, que varia de 15% a 18%”, segundo o MGI.

A assinatura dos termos de acordo será às 17h de quinta, no bloco C da Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Sindicatos aceitam proposta

Na negociação com os servidores da educação superior, o governo não ofertou correção em 2024, prevendo reajuste nos dois próximos anos: 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026, no caso dos professores, e de 5% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026, no caso dos técnicos.

O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) afirmou que, “embora insuficiente”, reconhece que a proposta do governo preserva o saldo político e organizacional positivo da greve.

Até agora, o termo de acordo dos docentes com o governo federal só havia sido assinado pela Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes), que representa um percentual menor da categoria docente.

No caso dos técnicos, a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) deu indicação para assinatura do acordo, mas afirma que a greve ainda não acabou.

Nenhuma entidade representativa dos técnicos-administrativos em educação (TAEs) assinou acordos com o governo federal até o momento.

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