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Assédio sexual: Petrobras terá atendimento 24h às vítimas e atendimento psicológico

As novas medidas contra assédios foram adotas pela Petrobras após o acolhimento de sugestões do grupo de trabalho criado no início de abril

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Fotografia da parte externa do prédio da Petrobras- Metrópoles
1 de 1 Fotografia da parte externa do prédio da Petrobras- Metrópoles - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou nesta sexta-feira (21/4) que a estatal vai disponibilizar atendimento 24 horas para acolhimento e orientação às vítimas de violência sexual na companhia, além de acompanhamento psicológico. A decisão ocorre após a diretoria acolher sugestões do grupo de trabalho (GT) criado no início de abril.

De acordo com Petrobras, entre 2019 e 2022, foram 81 denúncias de assédio sexual feitas dentro da empresa.

“Venho aqui comunicar as primeiras ações sugeridas pelo GT criado no início de abril. A Petrobras vai disponibilizar um serviço de atendimento psicológico 24h para acolhimento e orientação às vítimas, além de implementar diversas melhorias no procedimento de recebimento e tratamento de denúncias”, disse Jean Paul Prates.

De acordo com o presidente da estatal, essas  medidas são de início imediato, mas há outras de médio e longo prazo. Além disso, vamos trabalhar em campanhas de conscientização. Este aprendizado vai ser importante também no combate a outros tipos de violência como assédio moral”, declarou.

Apuração

No site da Petrobras, há um detalhamento sobre as ações de melhoria no recebimento das denúncias, que ocorrem principalmente contra as mulheres. Haverá alterações, como a redução no prazo para conclusão da apuração, para evitar a ocorrência de casos e dar mais agilidade e confiabilidade à apuração das denúncias, tornando mais efetiva a aplicação de consequências, nos casos confirmados.

“Com essas melhorias, damos mais um importante passo na construção de uma Petrobras livre de violência sexual e baseada na cultura do respeito mútuo”, afirmou Daniele Lomba, gerente executiva da área de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, e coordenadora do Grupo de Trabalho.

A partir de agora, o prazo para conclusão da apuração de denúncias de assédio e importunação sexual passará a ser de 60 dias. Antes, o prazo era de até 180 dias. A apuração será centralizada no setor de Integridade Corporativa.

Penalidades

Ao Metrópoles, a estatal explicou que a partir de agora, após o recebimento de uma denúncia de assédio pelo canal de ouvidoria, o acusado será afastado do local de trabalho. “Se confirmado o caso após uma investigação, ocorrem as medidas de consequências, com pena máxima de demissão e envio do caso ao Ministério Público”, disse a Petrobras em nota. “A empresa possui padrões internos e segue rigorosamente a CLT”, completou.

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