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Às vésperas de eleição no Congresso, Pacheco rejeita revanchismo: “Paz no Brasil”

As novas mesas diretoras do Congresso serão eleitas nesta quarta-feira (1º/2), assim como os presidentes das duas Casas Legislativas

atualizado

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Pedro Gontijo/Senado Federal
Rodrigo Pacheco
1 de 1 Rodrigo Pacheco - Foto: Pedro Gontijo/Senado Federal

Presidente do Senado Federal e candidato à reeleição, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) afirmou, nesta terça-feira (31/1), que a Casa não pode se tornar “palco de revanchismo” e defendeu a pacificação entre os Poderes Legislativo, Judiciário e Executivo. Segundo Pacheco, este é o momento de estabelecer “paz no Brasil”.

A definição do novo comando do Congresso Nacional pelos próximos dois anos ocorrerá nesta quarta-feira (1º/2). As eleições para o cargo de presidente da Câmara e do Senado ocorrerão logo após a abertura do ano legislativo e da cerimônia de posse dos parlamentares eleitos.

“A nossa condução à frente do Senado Federal levou em conta o respeito a todos os senadores, inclusive àqueles de oposição e de situação. Em nenhuma hora nós permitimos fazer do Senado um palco de pautas-bombas”, disse Pacheco, em entrevista à GloboNews.

“Nós buscamos ter um Senado Federal que não seja palco de revanchismo e retaliação a outros Poderes, mas, ao contrário, um palco de construção positiva com Executivo e Judiciário, em um momento em que temos oportunidade para isso, de, enfim, ter paz no Brasil”, completou.

Eleição

O atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), é considerado favorito à vitória; no entanto, ele enfrentará o candidato do PL, detentor da maior bancada da Casa neste ano.

O ex-ministro de Jair Bolsonaro e senador eleito Rogério Marinho (RN) foi o nome do partido escolhido para bater de frente com o senador mineiro. Para isso, o PL contará com o apoio de siglas como PP, de Ciro Nogueira, e Republicanos. Há, ainda, o candidato do Podemos, Eduardo Girão (CE), que promete tirar votos dos demais concorrentes.

Para ganhar em primeiro turno a presidência da Casa, o candidato precisa de pelo menos 41 votos. Se ninguém chegar a esse número, os nomes vão para o segundo turno. O escolhido toma posse em seguida.

Na Casa, a principal aposta é que as eleições sejam definidas por traições – que ocorrem quando um senador vota contra a orientação do partido ou contra um acordo feito com determinado candidato. Vale ressaltar que o voto é secreto.

Outra possibilidade apontada pelos bolsonaristas é que o Podemos retire, no dia da votação, a candidatura de Girão e, para enfraquecer Pacheco, apoie Marinho em peso na disputa.

Os eleitos comandarão as Casas Legislativas de 1º de fevereiro de 2023 a 31 de janeiro de 2025.

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