metropoles.com

Arthur Lira critica bloqueio de emendas Pix: “Ato monocrático”

Arthur Lira criticou decisão do STF sobre as “emendas Pix” e defendeu a autonomia do Congresso na gestão do orçamento federal

atualizado

Compartilhar notícia

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
Presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco PSD-MG, e da Câmara, Arthur Lira PP-AL, além do deputado Antônio Brito (PSD-BA) se encontram em jantar Metrópoles
1 de 1 Presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco PSD-MG, e da Câmara, Arthur Lira PP-AL, além do deputado Antônio Brito (PSD-BA) se encontram em jantar Metrópoles - Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), manifestou sua insatisfação com a suspensão das “emendas Pix” durante um evento em sua homenagem no 32º Congresso Nacional das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB), nesta terça-feira (13/8), em Brasília (DF).

Lira criticou a decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou que as “emendas Pix” devem cumprir os requisitos constitucionais de transparência e rastreabilidade.

Em seu discurso, o presidente da Câmara dos Deputados afirmou que a decisão de Dino foi “monocrático” e ressaltou a importância do diálogo para se alcançar um entendimento.

No entanto, ele enfatizou que o orçamento federal, votado pelo Congresso Nacional, não pertence exclusivamente ao Poder Executivo e que, sem o aval do Parlamento, não tem validade constitucional.

“O Congresso Nacional, ao longo desses anos, adquiriu e tem maturidade, tem sensibilidade para reconhecer os seus erros, mas tem o poder constitucional de garantir as suas prerrogativas, estabelecidas em prol do progresso, da lei maior do nosso país”, declarou Lira.

Fortalecer relações

Durante o discurso, Lira afirmou que o Congresso é municipalista e que as emendas são importantes para fortalecer relações com as prefeituras.

“O Congresso Nacional é aquele que mais sabe da realidade dos municípios brasileiros. Somos municipalistas na essência”, disse.

O mecanismo, criado em 2019 durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), permite que parlamentares enviem recursos aos governos estaduais ou prefeituras sem especificar o destino final do montante, o que levantou preocupações sobre a falta de transparência.

Arthur Lira ressaltou ainda a necessidade de respeitar as prerrogativas constitucionais do Congresso Nacional, destacando que o Parlamento tem a responsabilidade e a autoridade para decidir sobre a aplicação dos recursos públicos.

No evento, estavam presentes os ministros Alexandre Silveira, de Minas e Energia, e Nísia Trindade, da Sáude, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

6 imagens
1 de 6

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
2 de 6

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
3 de 6

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
4 de 6

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
5 de 6

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
6 de 6

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

Suspensão das “emendas Pix”

A decisão do ministro Flávio Dino, tomada em 1º de agosto, foi um duro golpe para deputados e senadores, que ficaram irritados com o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) ao STF para que as “emendas Pix” sejam declaradas inconstitucionais.

A Câmara dos Deputados e o Senado Federal recorreram da decisão de Dino, alegando que a determinação foi baseada em “premissas equivocadas” e que a suspensão das “emendas Pix” gera “insegurança jurídica”.

A Suprema Corte analisará a ação em plenário virtual entre os dias 23 e 30 de agosto.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?