Arquiteta envolvida em barraco no Leblon responderá por injúria e difamação
Ela é acusada de jogar garrafas de água no carro em que duas mulheres de biquíni desfilavam e de ofendê-las nas redes sociais
atualizado
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A arquiteta Aline Cristina Araújo Silva, acusada de arremessar garrafas de água em um carro conversível em que duas mulheres desfilavam de biquíni e de ofendê-las nas redes sociais, terá que responder por injúria e difamação.
Já o empresário Maurício Barros Pitanga responderá a processo por ter arrancado o sutiã de uma das moças. As informações são do Extra.
O caso ocorreu no Rio de Janeiro e ficou conhecido como “Barraco no Leblon”. Em pouco tempo, o vídeo viralizou nas redes sociais.
A delegada titular da 14ª Delegacia de Polícia (Leblon), Natacha Alves de Oliveira, vai enviar nesta sexta-feira (9/10) o inquérito que apura os crimes para o 4º Juizado Especial Criminal do bairro.
A empresária Scheila Danielle Gmack Santiago foi à delegacia nessa quinta-feira (8/10) e afirmou ter sido xingada de “vagabunda e piranha” por Aline quando o carro parou. Ela afirmou ter se sentido “muito humilhada” e desceu do carro “sem saber o que fazer, na intenção de se impor”.
Pancadaria no Leblon: mulheres de biquíni em conversível brigam na rua. Entenda tudo no link –> https://t.co/MbqL2XfacV pic.twitter.com/zSgDCi4rD7
— LeoDias (@euleodias) September 26, 2020
Scheila disse em seu depoimento que Aline teria dito “vem” e admitiu que tentou dar um tapa na arquiteta, mas que o golpe teria pego de raspão no cabelo da mulher. Em seguida, Scheila foi surpreendida por Maurício, que arrancou a parte superior de seu biquíni, deixando os seios nus e um arranhão no colo. O empresário também esteve na delegacia para prestar declarações.
De acordo com o depoimento de Wilton Vacari Filho, dono do conversível, a arquiteta teria se incomodado porque ele, Scheila e a influenciadora digital Priscilla Dornelles dançavam e se beijavam, o que Aline considerou cenas de “atentado ao pudor”.
Em um vídeo publicado no dia seguinte, Aline deu sua versão. “Os três estavam fazendo preliminares, parecendo um filme pornô bem ali na nossa frente, de camarote”, afirmou.
O advogado Renan Pacheco Canto, que defende o trio, diz que a intenção do processo judicial é justamente buscar responsabilização aos ataques cometidos contra a honra dos envolvidos.
“No dia seguinte ao episódio, a arquiteta fez diversas insinuações, dizendo inclusive que as meninas eram garotas de programa e estavam drogadas“, completou o advogado.