Arns diz ter recebido ameaças por posição sobre eleição no Senado
Senador Flávio Arns se filiou ao PSB, partido da base governista que apoia a reeleição de Rodrigo Pacheco à presidência do Senado
atualizado
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O senador Flávio Arns (PSB-PR) afirmou, nesta segunda-feira (31/1), que tem recebido ameaças por mensagem devido ao seu posicionamento sobre as eleições para a presidência do Senado Federal.
A escolha do representante do Senado ocorre na quarta-feira (1º/2), após a cerimônia de posse dos parlamentares eleitos. Pacheco, apoiado pela base governista, e Marinho, candidato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), estão em disputa acirrada por votos.
“O Brasil não está nada propenso ao ambiente de diálogo, a bandeira que tem que ser buscada com calma, com sabedoria, para que isso aconteça. Estou recebendo mensagens pelo WhatsApp em função da votação de amanhã. Mensagens, muitas delas, rancorosas, ameaçadoras, uma série de problemas […]”, afirmou.
Filiação
Os senadores Jorge Kajuru, Chico Rodrigues e Flávio Arns oficializaram, nesta terça-feira (31/1), a filiação ao PSB, partido do vice-presidente Geraldo Alckmin. A entrada dos parlamentares no partido ocorreu na sede do PSB, em Brasília.
Com a filiação de Arns, Kajuru e Chico Rodrigues ao PSB, a bancada do partido ganha força e alcança o marco de 4 senadores. Além dos recém-filiados, Ana Paula Lobato completa a bancada como suplente de Flávio Dino, ministro da Justiça.
Eleições
Deputados e senadores voltam aos trabalhos legislativos no Congresso Nacional em 1° de fevereiro para definir quem comandará as duas Casas pelos próximos dois anos.
As eleições para os cargos de presidente da Câmara e do Senado ocorrem logo após a abertura do ano legislativo e da cerimônia de posse dos parlamentares eleitos.
Até o momento, tudo indica que o atual chefe dos deputados, Arthur Lira (PP-AL), deve ser reeleito. O concorrente até o momento é Chico Alencar (RJ), que tem o apoio isolado do PSol e é o único a se opor ao alagoano.
No Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apesar de favorito, enfrenta resistência entre os aliados do ex-presidente Bolsonaro.
Rogério Marinho é o nome do Partido Liberal para a presidência da Casa Alta. Na última semana, o PL cravou o apoio do PP e do Republicanos. Há, ainda, o candidato do Podemos, Eduardo Girão (CE), que promete tirar votos dos demais concorrentes.