Aras escala procuradores para o Gaeco, mas exclui dois membros da Lava Jato
Em portaria, o procurador-geral da República designou nomes que vão trabalhar no Grupo de Combate à Corrupção pelos próximos dois anos
atualizado
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O procurador-geral da República, Augusto Aras, designou, nesta quinta-feira (6/8), cinco procuradores da República que vão integrar o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Federal no Paraná (Gaeco-MPF-PR) pelos próximos dois anos.
A portaria publicada hoje formaliza a escolha de Henrique Gentil Oliveira, Henrique Hahn Martins de Menezes, Lucas Bertinato Maron, Raphael Otávio Bueno Santos e Daniel Holzmann Coimbra.
Os nomes foram previamente aprovados pelo Conselho Superior do Ministério Público Federal – que também subscreveu a nomeação de Januário Paludo e Diogo Castor de Mattos, integrante e ex-integrante da Operação Lava Jato em Curitiba.
Os dois acabaram de fora da portaria de Aras por “não preencherem requisitos”, segundo informou o MPF, e possíveis substitutos devem ser indicados em breve pelo colegiado.
Pela portaria, não há desoneração, o que significa que os escolhidos continuam atuando em seus respectivos ofícios enquanto integrarem o grupo.
O Gaeco é responsável por casos em que o procurador-geral determinar intervenção em virtude de incidente de segurança envolvendo membros ou servidores, bem como pela coleta e análise de informações de inteligência.
“A criação de Gaecos federais no âmbito do MPF é parte do esforço da PGR para atender às necessidades das unidades com maior demanda de pessoal e de recursos. Em relação ao Paraná, o procurador-geral da República avalia que, com o apoio do CSMPF, poderão ser criados mais três ofícios especializados em combate à corrupção na capital, Curitiba. Além disso, um edital para o concurso de remoção para vagas já existentes deve ser aberto em breve”, informou o Ministério Público Federal em nota.
A possibilidade da criação de uma estrutura permanente de investigação voltada para o combate à corrupção e ao crime organizado no seio do MPF existe desde 2013, quando o Conselho Superior da instituição aprovou a Resolução 146. Atualmente, além do Paraná, Minas Gerais e Paraíba também contam unidades do Gaeco.