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Araraquara entra em lockdown total e governo de SP anuncia mais leitos

Governo de SP anunciou mais 166 leitos para o interior, dos quais 70 estarão em Araraquara e 96, na região de Jaú

atualizado

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Prefeitura de Araraquara
Ambulância em Araraquara
1 de 1 Ambulância em Araraquara - Foto: Prefeitura de Araraquara

São Paulo – O governo de São Paulo prometeu a Araraquara, na noite de sábado (20/2), 70 novos leitos nos próximos dias. A região de Jaú receberá outros 96, totalizando 166 novas vagas.

Araraquara segue com 100% do leitos de UTI e de enfermaria ocupados pela segunda onda de Covid-19 na cidade.

Desde meio-dia deste domingo (21/2), a cidade está em lockdown real e até mercados e bancos não poderão abrir as portas. Postos de combustíveis estarão habilitados para encher o tanque apenas da ambulâncias.

A medida durará 60h, até a terça-feira (23/2). A prefeitura espera que no período a rede pública de saúde fique menos saturada.

Américo Brasiliense e Santa Lúcia, municípios vizinhos de Araraquara também vão aderir ao lockdown pelo mesmo período.

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Cidade de São Paulo na fase vermelha
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Cidade de São Paulo na fase vermelha — dezembro de 2020
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Outras cidades com UTIs cheias

A cidades de Jaú, Botucatu e Valinhos também registram superlotação do sistema de saúde, mas estas prefeituras optaram por não estabelecer medidas próprias de contenção e seguirão o plano São Paulo.

Segundo o plano, as regiões de Araraquara, Barretos, Bauru e Presidente Prudente entrarão na fase vermelha a partir da segunda-feira (22/2).

A cidade de Valinhos também registra 100% de ocupação em seus 28 leitos de UTI. Na quinta-feira, a cidade teve que transferir pacientes a outras regiões para acolher mais pessoas com Covid-19 na cidade, dando um respiro ao Hospital Galileo, que agora tem 78% dos leitos de enfermaria ocupados.

Segundo a Secretaria de Saúde da cidade, Valinhos depende da Central de Regulação e Oferta de Serviços de Saúde (Cross) para alocar moradores com Covid-19 em UTIs do Sistema Único de Saúde (SUS) de outros hospitais.

Em Botucatu, o O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) tem atingido diariamente sua ocupação máxima de leitos. Na quarta-feira, chegou aos 106%, quando passou leitos comuns a pacientes com Covid.

“O número de pacientes internados é maior do que o número de leitos disponíveis para covid-19 por seguirmos cumprindo o nosso compromisso em promover assistência à todos os pacientes que precisam do HC neste momento”, diz em nota o HCFMB.

Em Jaú, na últimas semanas, a Santa Casa da cidade chegou a divulgar que estava com uma lotação de 175%, contando leitos de enfermaria abertos pelos corredores do hospital.

Tuco Bauab, vice-prefeito da cidade, pediu intervenção ao governo Doria “para flexibilizar abertura de comércios como forma de preservar a economia” e cobrou mais leitos de UTI. Segundo Bauab, há a promessa do governo de 250 leitos no estado, mas até agora o interior só viu 65 em funcionamento.

A Prefeitura nega novas medidas de contenção para combater a Covid-19 e diz que um áudio que circula entre a população de que a cidade entraria em lockdown é falso. A Prefeitura também não divulgou boletim com números atualizados de ocupação de leitos de UTI.

Déficit de leitos

Em nota à imprensa, o governo de São Paulo afirma que “não foi registrado nenhum óbito pelo novo coronavírus por falta de leitos. O governo de SP tem investido na implantação de novos leitos em todas as regiões do Estado e reforça sobre a importância das medidas de proteção”.

“Todas as regiões contam com diversos serviços de saúde municipais e estaduais aptos a atenderem pacientes graves da doença. Além de manter hospitais e auxiliar a rede pública, a Secretaria de Estado da Saúde também mantém uma estratégia especial de gestão de leitos hospitalares, para dar prioridade à internação de pacientes com quadros respiratórios agudos e graves, com suporte da Cross (Central de Regulação e Oferta de Serviços de Saúde), sistema online que funciona 24 horas por dia e que verifica vagas disponíveis em hospitais do SUS em SP, para as transferências”, declarou o governo.

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