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Aracruz: cinco vítimas de ataque armado em escolas seguem internadas

Duas mulheres e uma adolescente continuam em estado grave após serem vítimas do atirador de 16 anos, em escolas do Espírito Santo, nessa 6ª

atualizado

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Ambulância e alunos são vistos na escola após jovem invadir e atirar contra alunos - Metrópoles
1 de 1 Ambulância e alunos são vistos na escola após jovem invadir e atirar contra alunos - Metrópoles - Foto: Reprodução/Rede social

A Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo (Sesa) divulgou, na tarde deste domingo (27/11), boletim atualizado sobre o estado de saúde das vítimas do ataque armado em duas escolas do bairro Coqueiral, em Aracruz (ES). Das 13 pessoas feridas durante a ação, cinco continuam internadas em hospitais da região.

No Hospital Estadual Dr. Jayme dos Santos Neves (HEJSN), duas mulheres, de 52 e 45 anos, seguem na unidade de terapia intensiva (UTI) em estado grave. No Hospital Estadual de Urgência e Emergência (HEUE) São Lucas, uma mulher de 58 anos segue estável e aguarda a melhora dos ferimentos na perna para passar por nova cirurgia.

No Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória (HINSG), em Vitória, um menino de 11 anos evoluiu para quadro estável. Ele, agora, encontra-se em uma unidade semi-intensiva. No mesmo hospital, uma adolescente de 14 anos segue na UTI, intubada e em estado grave.

O adolescente responsável pelo ataque nas duas escolas do Espírito Santo, na sexta-feira (25/11), matou quatro pessoas. Uma delas, a professora Flávia Amoss Merçon Leonardo, 38, morreu na tarde desse sábado (26/11).

A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) identificou outras três vítimas assassinadas pelo atirador de 16 anos que invadiu duas escolas de Aracruz: as professoras Cybelle Passos Bezerra Lara, 45, e Maria da Penha Pereira de Melo Banhos, 48; além da estudante Selena Sagrillo Zucoloto, 12.

Veja quem são as vítimas de ataque armado a escolas do Espírito Santo

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Maria da Penha Pereira de Melo Banhos dava aula de artes na instituição de ensino
A estudante Selena Sagrillo Zucoloto, que morreu no ataque, era aluna do 6º ano no Centro Educacional Praia de Coqueiral
A professora Flávia Amoss Merçon Leonardo, 38 anos, morreu na tarde desse sábado (26/11)
As professoras Cybelle Passos Bezerra Lara, 45 anos, e Maria da Penha Pereira de Melo Banhos, 48, além da estudante Selena Sagrillo Zucoloto, 12
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Cybelle Passos Bezerra Lara era professora de matemática na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Primo Bitti

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Maria da Penha Pereira de Melo Banhos dava aula de artes na instituição de ensino

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A estudante Selena Sagrillo Zucoloto, que morreu no ataque, era aluna do 6º ano no Centro Educacional Praia de Coqueiral

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A professora Flávia Amoss Merçon Leonardo, 38 anos, morreu na tarde desse sábado (26/11)

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As professoras Cybelle Passos Bezerra Lara, 45 anos, e Maria da Penha Pereira de Melo Banhos, 48, além da estudante Selena Sagrillo Zucoloto, 12

Instagram/Montagem Folha Vitória

Depois de atacar as vítimas na escola Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Primo Bitti, o adolescente armado seguiu em direção à escola particular Centro Educacional Praia de Coqueiral, a 700 metros do colégio público. Lá, também atirou por corredores e salas. O jovem foi apreendido horas depois.

Dez tentativas de homicídio

Segundo a PCES, o adolescente responderá por ato infracional análogo a 10 crimes de tentativa de homicídio qualificada por motivo fútil, que gerou perigo comum e com impossibilidade de defesa das vítimas.

Também deve responder por ato infracional análogo a três homicídios qualificados, por motivo fútil, que gerou perigo comum e com impossibilidade de defesa das vítimas.

Armas e símbolo nazista

O adolescente responsável pelo ataque nas duas escolas do Espírito Santo usou uma pistola .40 que pertence ao pai dele, um policial militar.

O atirador também portava um revólver .38 e usou o carro da família para chegar aos dois colégios e fugir depois do crime.

Agora, a Polícia Civil investiga se o pai do jovem ensinou o filho a usar armas de fogo. A informação foi divulgada pelo delegado-chefe da PCES, José Darcy Arruda, em entrevista ao Jornal Nacional.

“Vamos investigar não só se o pai, que o ensinou a dirigir, também o pai instruiu a utilizar arma. Se ficar provado que o pai, de certa forma, teve um concurso para esse tipo de comportamento, certamente responderá também”, declarou Arruda.

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