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Aquecimento global: sete cidades do Brasil podem sumir. Saiba quais

Um aumento de apenas 3° C na temperatura global pode levar os oceanos a cobrirem 50 cidades em todo o mundo, diz estudo

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Reprodução/Climate Central
Estudo afirma que caso as temperaturas aumentem, 50 cidades do mundo podem desaparecer. Entre elas, a cidade do Rio de Janeiro (RJ).
1 de 1 Estudo afirma que caso as temperaturas aumentem, 50 cidades do mundo podem desaparecer. Entre elas, a cidade do Rio de Janeiro (RJ). - Foto: Reprodução/Climate Central

Com as temperaturas aumentando, famosos pontos turísticos do Brasil e do mundo estão sob risco de desaparecer. Um estudo recente publicado pela Climate Central, com base em projeções climatológicas, mostra que, caso a humanidade não freie o avanço do aquecimento global, locais como o Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro; o Opera House, em Sydney, na Austrália; e a Estátua da Liberdade, em Nova Iorque, EUA; podem ficar submersos com o aumento do nível dos oceanos.

O estudo estima que um aumento de apenas 3° C na temperatura global pode levar os oceanos a cobrirem 50 cidades em todo o mundo, caso as metas de redução das emissões de carbono não sejam cumpridas a tempo. O desastre impactaria a vida de 10% de toda a população mundial.

Na 17ª posição entre os lugares mais vulneráveis com as mudanças climáticas, o Brasil teria ao menos sete cidades afetadas: Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), Santos (SP) e São Luís (MA).

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Nas projeções feitas pela Climate Central, é possível ver imagens de locais como o Maracanã, a Ponta da Praia, em Santos (SP), e a Usina do Gasômetro (RS) com a projeção de como ficariam com o avanço do mar.

Veja a seguir como as cidades do Brasil ficariam com o avanço dos oceanos no mundo: 

Segundo os dados do estudo, cerca de 510 milhões de pessoas que vivem nos territórios que poderão ser os mais afetados com as mudanças sofrerão as consequências, caso as projeções mantenham um tom mais otimista, isto é, com o cumprimento de políticas de contenção de danos. Caso nada seja feito, o número aumentaria para 800 milhões de pessoas atingidas.

Herança ameaçada

Para Anders Levermann, coautor do estudo e professor do Instituto Potsdam de Pesquisas sobre o Impacto Climático, na Alemanha, a situação é alarmante para a humanidade: “O aumento do nível do mar ameaça nossa herança. Não apenas a herança antiga, mas as cidades em que vivemos hoje, em que as nossas ações hoje estão pavimentando o mundo para a próxima geração”, afirma.

Ainda de acordo com a projeção, países asiáticos são os mais vulneráveis às mudanças. China, Índia, Vietnã, Bangladesh e Indonésia estariam na lista dos que mais sofrerão caso medidas de combate à emissão de carbono não sejam implementadas.

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