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Apostadores receberão alertas e poderão ser suspensos em caso de vício

Casas de apostas terão perfil dos apostadores e poderão emitir alertas e até mesmo bloquear momentaneamente acessos

atualizado

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Wey Alves/Metrópoles
Brasília (DF), 04/09/2024. Regis Dudena, secretário de prêmios e apostas do Ministério da Fazenda, concede entrevista ao Metrópoles.Fotos: Wey Alves/Metropoles@weyalves_
1 de 1 Brasília (DF), 04/09/2024. Regis Dudena, secretário de prêmios e apostas do Ministério da Fazenda, concede entrevista ao Metrópoles.Fotos: Wey Alves/Metropoles@weyalves_ - Foto: Wey Alves/Metrópoles

Com o início do mercado regulado de apostas de quota fixa (as chamadas bets), em 1º de janeiro de 2025, apostadores poderão receber alertas e até mesmo ser suspensos momentaneamente em caso de comportamento que indique vício. Segundo o secretário de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, Regis Dudena, os apostadores serão perfilados pelas casas de apostas, de acordo com a idade, renda e atividade profissional.

“Com isso, ela [a casa de aposta] consegue dizer qual é o desejável tempo que essa pessoa fica disponível nas plataformas e volumes financeiros que ela gasta nessa plataforma”, afirmou o secretário ao Metrópoles Entrevista.

De acordo com esse perfil, a empresa terá de informar ao apostador quais são os limites que ele terá e frisar que a aposta é um meio de entretenimento, não uma forma de ganhar dinheiro.

“Ela vai ter que ofertar ao apostador autolimite, então ela vai ter que ofertar se o apostador quer dizer, ‘Eu quero gastar tantos reais, eu quero ficar no máximo tanto tempo’ e a casa vai ter que respeitar esses limites autoimpostos”, explicou.

O alerta irá funcionar como o disparado hoje pelas redes sociais. “Ela [a empresa] vai ter que, num primeiro momento, gerar um alerta, dizer: ‘Você está gastando muito, você está ficando muito. Você não quer ir lá fora tomar um sol, você não quer fazer outra coisa da sua vida?’.”

Em um segundo momento, a própria casa de apostas vai impor um período de pausa. Ou seja, ela vai ter que bloquear momentaneamente o site para que o apostador não fique ali. E, no limite, nos casos mais graves, pode levar à necessidade de banimento desses apostadores que tenham problemas mais graves“.

O secretário explica que essas previsões são formas de proteger o apostador dentro da plataforma, para que ele tenha a sua atividade monitorada e, assim, preserve sua saúde mental e financeira.

Assista:

Em um segundo momento, o governo estuda criar um cadastro unificado de apostadores, mas para concebê-lo, ainda é necessário avaliar como serão os requisitos de proteção dos dados pessoais.

De todo modo, já foram estipulados grupos de pessoas que não poderão apostar, como os próprios integrantes da Secretaria de Prêmios e Apostas, que atuam diretamente no setor, e jogadores de futebol, no caso de apostas esportivas.

Assista à íntegra da entrevista:

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