Após suspeita de vizinho, pais são presos por estupro de bebê de 1 ano
Segundo a polícia, a menina foi estuprada pelo pai, com a conivência da mãe. Eles teriam argumentado que a criança teria caído
atualizado
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Goiânia – O pai e a mãe de uma bebê de 1 ano e 6 meses foram presos suspeitos de estuprá-la em Posse, no nordeste goiano. De acordo com o delegado Humberto Soares, um vizinho escutou o choro da vítima e pediu ajuda. Conforme a investigação, a criança foi estuprada pelo pai com a conivência da mãe.
Os dois foram presos nessa quarta-feira (4/10). De acordo com o Polícia Civil de Goiás (PCGO), o vizinho que denunciou o caso, achou a movimentação na casa da família estranha e pensou que estivesse acontecendo algo com a criança. Os nomes deles não foram divulgados.
Crime brutal
Em publicação nas redes sociais, o delegado Humberto Soares disse que se chocou com a brutalidade do caso. “Um dos casos mais bárbaros ao qual eu tive o desprazer de enfrentar aqui em Posse […] Infelizmente, não há limite para a maldade humana”, escreveu.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, eles foram acionados para a ocorrência, e os pais alegaram que a criança havia caído de uma altura e estava sangrando. No entanto, as lesões não eram compatíveis com a descrição e a vítima foi encaminhada ao hospital, momento em que a Polícia Militar também foi acionada.
No hospital, os pais contaram uma história inconsistente aos fatos, segundo o delegado. De acordo com a Polícia Civil (PC), a menina estava com ferimentos nas partes íntimas e os profissionais da unidade de saúde chamaram as autoridades policiais, por conta da suspeita de violência sexual.
Ainda de acordo com o delegado, a mãe tentou proteger o pai e encobrir os fatos. Posteriormente, a mulher colocou a culpa no homem e ele ficou calado.
Segundo a PC, os policiais, acompanhados de um médico legista, confirmaram as lesões compatíveis com o estupro, atestado em laudo médico. A menina foi encaminhada a um hospital de Goiânia para realizar um procedimento. O delegado Humberto Soares informou que a menina não tem risco de morrer por conta dos ferimentos.