Após superbactérias, UTI de grande hospital de Goiânia é interditada
Foram identificados sete casos de bactérias resistente, com alto risco de morte e transmissão, na UTI do Hospital de Urgências de Goiânia
atualizado
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Uma ala de unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) está interditada desde final de setembro deste ano, após serem identificadas superbactérias em pacientes.
De acordo com memorando interno do hospital na última segunda-feira (27/9), foram encontrados sete casos de “bactérias com espectro estendido de resistência. Segundo o documento, essas bactérias possuem elevado risco de mortalidade e transmissibilidade.
O memorando ainda informa que essas bactérias podem ficar até seis meses sobre a superfície. O serviço de controle de infecção do Hugo indicou uma quarentena de sete dias nesta ala de UTI.
Também foram indicadas medidas de precaução, como higiene e exames em pacientes não infectados, para avaliar a proliferação das bactérias.
Nenhuma morte
Em nota, a direção do Hugo informou que a desinfecção foi concluída na última sexta-feira (1/10) com sucesso.
Segundo a nota do Hugo, os pacientes infectados estão estáveis, inclusive com alguns recebendo alta da UTI e seguindo tratamento pelo motivo que foram internados.
Uma equipe de infectologia, em conjunto com outras áreas e a direção técnica do hospital, vai avaliar sobre o final da quarentena, nesta segunda-feira (4/10). Enquanto isso, novos pacientes continuam não sendo admitidos nesta ala da UTI.