Após sumiço, babá de Henry, que é testemunha-chave, irá a julgamento
A profissional foi importante na investigação ao revelar que a mãe de Henry sabia que a criança era agredida pelo padrasto, Jairinho
atualizado
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Rio de Janeiro – A advogada da babá Thayna de Oliveira Ferreira, que cuidava do menino Henry Borel, morto aos 4 anos, informou ao Metrópoles que ela está a caminho do Tribunal de Justiça na manhã desta quarta (6/10) para prestar depoimento.
No último 28 de setembro, um oficial de Justiça informou que ela não havia sido localizada no único endereço que consta no processo. Assim, não era garantido que a testemunha, bastante importante para a acusação, iria aparecer na primeira sessão do caso, que deve começar às 9h30 no 2º Tribunal do Júri, no Rio.
“Thayna está a caminho”, informou a advogada Priscila Sena. Nesta primeira etapa, serão ouvidas 12 testemunhas de acusação.
A profissional foi peça-chave na investigação ao revelar que a mãe de Henry, a professora Monique Medeiros, sabia que a criança era agredida pelo então padrasto, o vereador cassado e médico Jairo de Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho. O casal foi preso em 8 de abril e responde por tortura e homicídio triplamente qualificado com emprego de tortura.
A pedido do Metrópoles, Leniel Borel, pai de Henry, enviou um vídeo. Ele pede julgamento proporcional ao crime e chama Jairinho e Monique de monstros. Veja o vídeo: