metropoles.com

Após ser alvo de vandalismo, Congresso reforça segurança para posse

Congresso Nacional inicia 57ª legislatura nessa quarta-feira (1º/2). Posse de parlamentares ocorre na mesma data, com segurança reforçada

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Hugo Barreto/Metrópoles
imagem colorida congresso nacional durante invasão do 8 de janeiro de 2023 - metrópoles
1 de 1 imagem colorida congresso nacional durante invasão do 8 de janeiro de 2023 - metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Congresso Nacional inicia, na quarta-feira (1º/2), a 57ª legislatura com a posse dos parlamentares eleitos na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

Após a depredação das sedes dos três Poderes em 8 de janeiro, as duas Casas Legislativas terão segurança reforçada para o início dos trabalhos.

O Congresso será palco da posse dos parlamentares e das eleições dos presidentes da Câmara e do Senado. Além dos 513 deputados e 27 senadores eleitos em 2022, as Casas terão presença de familiares dos políticos, autoridades, assessores, servidores e outros funcionários.

Na Câmara, serão instaladas grades no jardim de inverno do Salão Verde — área invadida e atacada por golpistas em 8 de janeiro. As estruturas também serão usadas no alçapão da plataforma do Congresso Nacional.

Além disso, todos os colaboradores da Câmara serão submetidos ao detector de metais, e os pertences de quem entrar no prédio deverão passar por Raio-x. O procedimento também será exigido aos convidados dos parlamentares.

Na última semana, a Polícia Legislativa do Senado enviou ofício ao interventor na Segurança Pública do Distrito Federal, Ricardo Capelli, solicitando reforço de policiamento nas imediações do Congresso para os dias 1º e 2 de fevereiro.

O Senado terá um credenciamento especial para o evento, o que permite maior controle da entrada no espaço e saída do local. Além disso, o número de detectores de metal será ampliado.

15 imagens
Atos antidemocráticos do 8 de Janeiro
Manifestantes bolsonarista enfrentam a polícia, invadem e destroem o Congresso Nacional
1 de 15

Hugo Barreto/Metrópoles
2 de 15

Atos antidemocráticos do 8 de Janeiro

Hugo Barreto/Metrópoles
3 de 15

Manifestantes bolsonarista enfrentam a polícia, invadem e destroem o Congresso Nacional

Hugo Barreto/Metrópoles
4 de 15

Hugo Barreto/Metrópoles
5 de 15

Hugo Barreto/Metrópoles
6 de 15

Hugo Barreto/Metrópoles
7 de 15

Hugo Barreto/Metrópoles
8 de 15

Bolsonaristas invadiram Congresso, STF e outros prédios públicos

Hugo Barreto/Metrópoles
9 de 15

Hugo Barreto/Metrópoles
10 de 15

Hugo Barreto/Metrópoles
11 de 15

Ato terrorista de 8 de janeiro em Brasília

Hugo Barreto/Metrópoles
12 de 15

Manifestantes bolsonarista enfrentam a polícia, invadem e destroem o Congresso Nacional

Hugo Barreto/Metrópoles
13 de 15

Hugo Barreto/Metrópoles
14 de 15

Hugo Barreto/Metrópoles
15 de 15

Manifestação golpista de 8 de janeiro

Hugo Barreto/Metrópoles

Por questões de segurança, as Casas Legislativas não informaram qual será o efetivo das Polícias Legislativas Federais no dia da posse. No ataque ao Congresso, a polícia do Senado teve atuação de 60 membros. Na Câmara, 100 policiais agiram contra os manifestantes.

Cálculos realizados pela direção-geral do Senado apontam que a casa teve prejuízo estimado em R$ 4 milhões após os atos golpistas de 8 de janeiro. Na Câmara, os danos chegam a R$ 3 milhões.

Segurança externa

Além do reforço na segurança interna do Congresso, a Esplanada dos Ministérios terá policiamento aumentado. A informação foi divulgada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

“A tendência é de que, no dia 1º de fevereiro, haja o fechamento total da Esplanada. (…) Não acreditamos que haverá manifestações dessa natureza, de centenas ou de milhares de pessoas, porém, a estas alturas, tendo em vista o extremismo de pequenos segmentos sociais, a prudência indica que esse deve ser o caminho”, afirmou Dino, na última quinta-feira (26/1).

Eleições

Deputados e senadores voltam aos trabalhos legislativos no Congresso Nacional em 1° de fevereiro para definir quem comandará as duas Casas pelos próximos dois anos.

As eleições para os cargos de presidente da Câmara e do Senado ocorrem logo após a abertura do ano legislativo e da cerimônia de posse dos parlamentares eleitos.

Até o momento, tudo indica que o atual chefe dos deputados, Arthur Lira (PP-AL), deve ser reeleito. O concorrente até o momento é Chico Alencar (RJ), que tem o apoio isolado do PSol e é o único a se opor ao alagoano.

No Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apesar de favorito, enfrenta resistência entre os aliados do ex-presidente Bolsonaro.

Rogério Marinho é o nome do Partido Liberal para a presidência da Casa Alta. Na última semana, o PL cravou o apoio do PP e do Republicanos. Há, ainda, o candidato do Podemos, Eduardo Girão (CE), que promete tirar votos dos demais concorrentes.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?