metropoles.com

Após Senado, governo tenta manter base da reforma tributária na Câmara

Os deputados vão analisar as alterações realizadas pelos senadores na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma Tributária

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Igo Estrela/Metropoles
imagem colorida mostra plenário do senado - metrópoles
1 de 1 imagem colorida mostra plenário do senado - metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metropoles

O plenário do Senado Federal aprovou, na noite dessa quarta-feira (8/11), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma Tributária. O texto agora segue para nova análise da Câmara dos Deputados, onde o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai lutar para manter a base acatada pelos senadores.

A aprovação da PEC representa uma vitória importante para Lula no Congresso Nacional. O texto foi aprovado em primeiro e segundo turno, com 53 votos favoráveis e 24 contrários, em ambos. Por se tratar de uma emenda à Constituição, eram necessários ao menos 49 apoiadores para que a proposta fosse aprovada.

Agora, o desafio da proposta é passar por dois turnos na Câmara. Se for aprovado o texto, seguirá para sanção presidencial. Para garantir a nova aprovação na Casa Baixa, o governo Lula tem articulado junto ao presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), para garantir a votação da proposta sem grandes alterações ou desgastes.

Ao comemorar a aprovação da PEC da Reforma Tributária, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mostrou-se otimista com o próximo passo na Câmara.

“O primeiro turno do Senado dá algum conforto de que a reforma tributária, depois de 40 anos, finalmente vai passar”, destacou Haddad.

Para o ministro, ainda é possível promulgar a emenda constitucional da reforma tributária neste ano de 2023.

23 imagens
Senadores comemoram aprovação da reforma tributária em 1º turno
Senadores comemoram aprovação da reforma tributária em 1º turno
1 de 23

Igo Estrela/Metropoles
2 de 23

Igo Estrela/Metropoles
3 de 23

Igo Estrela/Metropoles
4 de 23

Igo Estrela/Metropoles
5 de 23

Senadores comemoram aprovação da reforma tributária em 1º turno

Igo Estrela/Metropoles
6 de 23

Senadores comemoram aprovação da reforma tributária em 1º turno

Igo Estrela/Metropoles
7 de 23

Relator da reforma tributária, senador Eduardo Braga (MDB AM), e presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG)

Igo Estrela/Metropoles
8 de 23

Igo Estrela/Metropoles
9 de 23

Igo Estrela/Metropoles
10 de 23

Castro também chegou ao plenário do Senado Federal para discutir a reforma tributária, em novembro de 2023.

Igo Estrela/Metropoles
11 de 23

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o líder do governo, Jaques Wagner

Igo Estrela/Metropoles
12 de 23

Igo Estrela/Metropoles
13 de 23

Igo Estrela/Metropoles
14 de 23

Plenário do Senado Federal

Igo Estrela/Metropoles
15 de 23

Igo Estrela/Metropoles
16 de 23

Igo Estrela/Metropoles
17 de 23

Igo Estrela/Metropoles
18 de 23

Igo Estrela/Metropoles
19 de 23

Igo Estrela/Metropoles
20 de 23

Igo Estrela/Metropoles
21 de 23

Igo Estrela/Metropoles
22 de 23

Igo Estrela/Metropoles
23 de 23

Igo Estrela/Metropoles

A proposta de reforma tributária foi apresentada pelo deputado Baleia Rossi (MDB-SP). O texto prevê mudar o sistema tributário nacional para facilitar o processo de arrecadação sobre a produção e venda de bens e serviços.

No Senado, o texto recebeu algumas alterações na mão do relator, Eduardo Braga (MDB-AM). Em sua base, a reforma tributária prevê transformar cinco impostos (ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins) em três — Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e Imposto Seletivo (IS). Cada novo tributo terá um período de transição.

Braga defende que a proposta não vai aumentar os tributos pagos pelos brasileiros. “O contribuinte não pode continuar a sustentar o peso do estado. Se o receio é que aprovação da PEC acarrete aumento de carga tributária, temos a convicção de que o modelo garante que isso não ocorrerá”, defende o senador.

O texto recebeu mais de 830 emendas durante a discussão no Senado. O relator acatou parte delas. Durante a votação em segundo turno, os senadores rejeitaram destaques apresentados por parlamentares da oposição para limitar as alíquotas dos tributos.

O IBS (estadual e municipal) seguirá o modelo do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), comum no Canadá, União Europeia, Austrália, Chile e Índia. Esse tipo de tributo incide apenas no que foi agregado em cada etapa da produção de bens e serviços. O texto aprovado no Senado destaca que o tributo não será acumulativo.

Mudanças

Um dos destaques aprovados no Senado amplia o número de estados que serão beneficiados pelo Fundo de Sustentabilidade e Diversificação Econômica do Estado do Amazonas. Agora, Amazonas, Amapá, Acre, Rondônia e Roraima irão receber o dinheiro alocado e administrado pela União. Esse fundo ainda será criado por uma lei complementar.

Outra novidade é o “cashback”, o texto prevê a devolução de parte do imposto pago pelos consumidores. A medida valerá apenas para famílias de baixa renda.

Para impedir o aumento da carga tributária, a proposta inclui também uma “trava” para a cobrança de impostos sobre o consumo.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?