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Após seis horas, termina perícia da Polícia Civil em escola de Goiânia

Agentes levaram pelo menos quatro mochilas do autor e das vítimas dos disparos. Clima na cidade é de comoção

atualizado

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Polícia no Colégio Goyases
1 de 1 Polícia no Colégio Goyases - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Por volta das 19h30 da noite desta sexta-feira (20/10), a Polícia Civil de Goiás deixou o Colégio Goyazes, região leste de Goiânia. Os policiais saíram após mais de seis horas de trabalho, tentando entender como se deu o crime que chocou o país. Os policiais não revelaram tudo o que foi coletado, mas ao menos quatro mochilas — do acusado e de algumas das vítimas —, além de documentos, estavam com os peritos. A informação é que a escola não tinha sistema interno de câmeras de vigilância.

O estudante usou uma pistola .40, de propriedade da mãe, que é da Polícia Militar. O jovem estava na classe desde o início da manhã e efetuou múltiplos disparos contra os colegas por volta das 11h50, ao término de uma aula. Nenhum professor ou funcionário da escola se feriu.

O adolescente foi apreendido 20 minutos depois e encaminhado para a Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depae). De acordo com a PM, colegas de turma apontam que ele sofria bullying pelo mau cheiro. Um deles teria levado um desodorante para o colégio nesta sexta para provocar o agressor.

O socorro foi chamado por uma professora por volta das 12h. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) confirmou as duas mortes: João Pedro Calembo, 13 anos; e João Vitor Gomes, 12. Segundo os Bombeiros, os feridos são: Isadora de Morais, Marcela Rocha Macêdo, Lara Fleury Borges e Yago Marques. Três deles, em estado grave, foram transportados de helicóptero para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e receberam atendimento médico. Uma das adolescentes se encontra sedada e entubada.

Comoção
Durante toda a tarde, o bairro Conjunto Riviera, que normalmente é pacato, ficou movimentado. Familiares de estudantes, professores e vizinhos ainda custam a acreditar que tamanha tragédia tenha ocorrido no local.

A escola, que abriga alunos a partir dos 5 anos, não sabe como explicar, em especial aos menores, o que aconteceu. Em certo momento, um menino de 6 anos perguntava à avó “se o bandido já havia sido preso”. Em lágrimas, a mulher disse que não era bandido, e sim uma outra criança que “não havia entendido uma brincadeira”.

Ainda não há informações sobre o enterro das vítimas. As aulas na escola foram suspensas por tempo indeterminado.

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